2012-12-26 16:34:04

Bispos costarriquenhos contestam decisão de Corte Interamericana


São José (RV) – A Conferência Episcopal da Costa Rica publicou uma declaração onde manifesta contrariedade pela sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos que obriga o país a mudar sua legislação, que proíbe a fecundação in vitro. Os bispos defendem que este método de fecundação “é e sempre será, até que não se comprove em contrário, um procedimento desumano para o bebê”.

No documento, os prelados sustentam que “a sentença é uma ação baseada em critérios subjetivos de funcionários internacionais, cujos critérios particulares ferem a soberania jurídica e constitucional do país”.

“Apelando à tradição costarriquenha de defesa e respeito do Direito Internacional” os bispos consideram que “a sentença é um exemplo lamentável da ideologia e cultura de morte, que contradiz a lei natural e o princípio cristão de dignidade humana, negando na teoria e na prática, o valor transcendente da pessoa”.
Os prelados lamentam como uma sentença - “um abuso interpretativo dos juízes com uma mentalidade anti-vida” -, possa “alterar a constituição e o sistema de valores de um país”. E acrescentam: “como bispos e cidadãos seguiremos insistindo que a vida humana possui um caráter sagrado e que todo ataque contra ela deve encontrar uma firme e clara oposição por parte dos fiéis”. Mesmo esta técnica sendo legalizada, “continuará sendo imoral”, enfatizam.

Por fim, os bispos recordam que “não se pode construir o bem comum sem reconhecer e tutelar o direito à vida como o pilar em que se apoia toda a sociedade civil”. (JE)








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