Igreja no Brasil e celebração dos 50 anos de abertura do Concílio Vaticano II
Cidade do
Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, como anunciado na edição passada, hoje iniciamos
uma nova etapa deste nosso espaço dedicado à nova evangelização. De fato, concluída
a fase de revisitação a alguns documentos magisteriais pertinentes à ação evangelizadora
da Igreja – fase esta que nos acompanhou até a realização do Sínodo dos Bispos sobre
a nova evangelização – focamos agora nossa atenção para o considerado evento religioso
mais importante do Séc. XX, do qual agora estamos celebrando seus 50 anos, ou seja,
o Concílio ecumênico Vaticano II, "Primavera da Igreja, sopro do Espírito Santo".
Concílio este ecumênico e pastoral, que nas intenções do Beato João XXIII quis abrir
a Igreja para dialogar com o mundo.
Junto às questões pertinentes ao Concílio
Vaticano II dedicaremos atenção também à iniciativa de Bento XVI que celebra este
cinqüentenário, ou seja, o Ano da Fé: tudo isso à luz da nova evangelização, qual
compromisso de renovação espiritual, que a Igreja é chamada a proclamar e realizar,
consciente de que é tempo de buscar um novo Pentecostes, de viver a Palavra de Deus
e de partilhá-la com alegria.
Iniciaremos esse novo itinerário com a contribuição
de uma leiga teóloga. Trata-se da professora de Teologia Sistemática na PUC do Rio
de Janeiro – Pontifícia Universidade Católica, Maria Clara Bingemer, muito conhecida
nos ambientes acadêmicos da Igreja em nosso país, não apenas através de seus cursos
e livros publicados, como também através palestras e conferências em seminários, simpósios
e congressos pelo Brasil afora e América Latina. Ela nos acompanhará nesta e em nossas
próximas edições.
Inicialmente, perguntamos como a Igreja no Brasil está celebrando
os 50 anos de abertura do Concílio ecumênico Vaticano II e – a partir da sua experiência
como teóloga e da sua percepção como acadêmica – qual a importância desse evento.
Eis o que disse: