Cidade do Vaticano (RV) – Neste espaço dedicado à África, hoje vamos ao Sudão
do Sul – o país mais jovem do continente e também do mundo:
O Sudão do Sul
foi fundado em 9 de julho de 2011. A separação do Sudão ocorreu após meio século de
guerra civil entre o norte, de colonização árabe e islâmica, e o sul, de diferentes
etnias negras, principalmente cristãs e animistas.
Ao contrário do norte,
que tem clima árido, o novo país possui savanas e uma floresta tropical. Também compartilha
o rio Nilo e faz fronteira com cinco países, Etiópia, Quênia, Uganda, e Repúblicas
Centro-Africana e Democrática do Congo. Imersa numa região tão rica de recursos naturais,
quase a totalidade das receitas vem do petróleo, que é exportado pelo Sudão.
A
guerra civil deixou dois milhões de mortos e prejuízos sociais e econômicos. Neste
contexto, os desafios não faltam, principalmente no que diz respeito aos direitos
basilares da população, como nos confirma o missionário comboniano brasileiro Raimundo
Nonato. Em entrevista a Mariângela Jaguraba, ele fala das principais violações cometidas
contra a população sul-sudanesa: (BF)