Cidade do Vaticano
(RV) – Vinte de novembro é o Dia da Consciência Negra. Neste mesmo dia, em 1695,
morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.
Este personagem histórico representou
a luta do negro contra a escravidão no período do Brasil colonial. Ele morreu em combate,
defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos, formados por ele, representam
uma resistência ao sistema escravagista e uma forma, sobretudo coletiva, de manutenção
da cultura africana no Brasil.
Zumbi lutou até a morte por essa cultura e
pela liberdade de seu povo: eis a grande importância dessa data, que serve também
como momento de conscientização e reflexão sobre a cultura dos povos africanos na
formação da identidade nacional.
Para o Coordenador da Pastoral Afro-Brasileira,
o salesiano Pe. Jurandir Azevedo Araújo, passados mais de 300 anos da morte de Zumbi,
o racismo ainda persiste em toda a sociedade brasileira, inclusive na Igreja:
“O
racismo ainda persiste em toda a sociedade, na Igreja e em toda a parte no Brasil.
Ainda é visível e hoje é chamado de ‘racismo cordial’. Creio que não seja cordial.
Trata-se de um racismo efetivo e quem é da população negra sente esse racismo.”
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acima para ouvir a entrevista completa. (BF)