Pastoral da Criança promove 18ª Assembleia Nacional
Curitiba (RV) - Os coordenadores e representantes da Pastoral da Criança de
todo o Brasil estão reunidos em Curitiba (PR) até o próximo dia 16, na 18ª Assembleia
Nacional da entidade.
A necessidade de um novo marco regulatório para o terceiro
setor; o desenvolvimento integral das crianças, as ações para prevenção da obesidade
infantil; os cuidados nos primeiros mil dias (período de gestação mais os dois primeiros
anos de vida) e os desafios para ampliar o número de famílias acompanhadas compõem
a agenda da assembleia da Pastoral da Criança, que em 2013 vai comemorar 30 anos de
atividades.
Reconhecida como uma das mais importantes organizações em todo
o mundo a trabalhar em ações de combate à mortalidade infantil, a Pastoral da Criança
defende uma legislação específica para regular as relações entre o Estado e as organizações
da sociedade civil (OSCs).
A legislação para as entidades que atuam na área
social e de defesa de direitos, que desenvolvem parcerias com Governos na construção
e implementação de políticas públicas, gera insegurança jurídica, aumento da burocracia
e custos adicionais. "No atual estágio de desenvolvimento econômico e social, o país
precisa inovar em termos de referencial para as organizações da sociedade civil",
disse o Dr. Nelson Arns Neumann, coordenador nacional da Pastoral da Criança.
Um
novo marco regulatório para as OSCs dará oportunidade para que as entidades que prestam
importantes serviços à sociedade possam ampliar a sua contribuição no país e levar
a sua experiência para o exterior. Presente em todo o Brasil e em mais 21 países,
a Pastoral da Criança precisou recorrer à constituição de uma pessoa jurídica no Uruguai
para viabilizar e expandir a sua ação para a América Latina, África e Ásia.
"Não
queremos facilidades. Entidades idôneas como a Pastoral da Criança defendem regras
claras e tranquilidade para se dedicarem a sua atividade principal", disse Neumann,
que pleiteia para as entidades sociais, pelo menos, os mesmos incentivos que o Governo
oferece à iniciativa privada. (MJ/CNBB)