Novas relações entre Santa Sé e Vietnã podem servir de exemplo no diálogo com a China
Hanói (RV) – Foram realizados nos dias passados novos encontros entre as autoridades
vietnamitas e funcionários do Vaticano. A criação de um grupo de trabalho conjunto
e a nomeação de um representante não-permanente da Santa Sé, tem possibilitado o
progresso nas ocnversações e a abertura de novos canais diplomáticos.
A nova
tendência nas relações entre a Santa Sé e Hanói pode servir como um modelo de diálogo
e intercâmbio com a China, através do qual Pequim poderia criar uma nova base para
um canal eficaz de dipliomacia com o Vaticano. Nos últimos anos, o Vietnã e o Vaticano
têm realizado várias reuniões, o que originou a criação de um grupo de trabalho conjunto
e a nomeação de um representante não-permanente da Santa Sé no país asiático. Em um
um curto espaço de tempo este foi capaz de visitar todas as 26 dioceses em que o país
se subdivide.
Estudioso e experts vietnamitas, além de muitos intelectuais
estrangeiros, tem manifestado apreço pela evolução nos diálogos entre Santa Sé e Vietnam,
especialmente a reunião realizada em fevereiro de 2012 em Hanói, onde se discutiu
a ciração de um grupo de trabakhos conjunto e a criação de uma representação vaticana
permanente no pais.
Por esta razão, é desejável que também a China se abra
ao diálogo, renunciando ao controle sistemático de culto e concedendo aos católicos
uma plena liberdade religiosa. De fato, a nova tendência nas relações entre a Santa
Sé e Hanói pode servir como um modelo de diálogo e intercâmbio com a China, através
do qual Pequim poderia criar uma nova base para um canal eficaz de dipliomacia com
o Vaticano.
Em um recente artigo publicado na Revista trimestral Tripé, publicado
na diocese de Hong Kong, o Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos,
cardeal Fernando Filoni, propõe a criação de uma comissão de trabalho conjunta entre
a China e a Santa Sé. Como exemplo, o cardeal cita o modelo Vaticano-Vietnã no compartilhamento
de informações, discussões, atividades para as pessoas, a Igreja e da nação. Ela tem
ajudado na criação de oportunidades de "diálogo e compreensão mútua".(JE)