Cairo (RV) - Enquanto a Igreja Coopta egípcia se apressa em eleger seu novo
patriarca, o Secretário do Millet Council,_órgão encarregado dos assuntos administrativos
da igreja_, Kamil Seddig, lança um alarme sobre a violência e a discriminação contra
os fiéis cooptas.
Segundo Seddig, após a revolução de 25 de janeiro de 2011,
houve um aumento da discriminação e da violência sectária em relação aos cristãos
cooptas, quer no âmbito da educação que no âmbito da Mídia. Em algumas manifestações
de radicais islâmicos, a Bíblia é queimada. “Nos defrontamos com a intransigência
do governo cada vez que queremos construir uma igreja”_sublinha Seddig. “Já é hora
de o presidente Morsy demonstrar com atitudes e não só com palavras de que é Presidente
de todos os egípcios”_, referiu Seddig ao diário Al Masry Al Youm.
No último
domingo cinco cristãos cooptas ficaram feridos nas proximidades de uma igreja no sul
do Cairo, quando foram impedidos, por extremistas muçulmanos, de participarem d Missa.(JE)