2012-10-11 10:17:18

Ano da Fé ilustrado por D. Rino Fisichela, presidente do Conselho para a Nova Evangelização


Na Carta Apostólica "Porta Fidei" Bento XVI expressa e indica o importante momento que a Igreja Universal se prepara para viver: a abertura do Ano da Fé, por ocasião dos 50 anos do início do Concílio Vaticano II. D.Rino Fisichela, Presidente do Conselho Pontifício para a Nova Evangelização, ilustrou em conferência de imprensa (foto) esta iniciativa de Bento XVI: RealAudioMP3

" O Ano da Fé é ocasião propícia para reavivar a fé dos crentes e animá-los de um espírito de evangelização cada vez mais forte. Este será um ano dedicado ao estudo e ao aprofundamento do ensinamento conciliar para que seja de apoio na formação dos crentes, em particular com a catequese, na vida sacramental das comunidades cristãs e no testemunho de vida, que cada um é chamado a perseguir, para que a credibilidade da fé não seja ofuscada, mas encontre a sua frescura e a sua força evangelizadora com uma linguagem sempre mais coerente e eficaz."

A Igreja apresta-se, assim, a recordar o 50º Aniversário do Concílio mas também a celebra-lo através de sinais que chamam a atenção para o Vaticano II. Serão, efectivamente, lidos excertos das 4 Constituições Conciliares e será repetida a longa procissão de 12 de Outubro de 1962:

"Participarão todos os Padres Sinodais que nestes dias participam nos trabalhos sobre a nova evangelização, todos os Presidentes das Conferências Episcopais do mundo e 14 Padres Conciliares que, não obstante a idade conseguiram vir a Roma. Foram convidados 70 Padres conciliares que ainda são vivos, mas a idade avançada ou os problemas de saúde impediram de estarem connosco".

A Nova Evangelização é um dos frutos do Concílio Vaticano II. Falei intencionalmente disto porque o Vaticani II queria falar de Deus ao Homem de hoje. Esta era a coisa mais importante. Portanto neste falar de Deus, já se preparava um projecto pastoral para a vida da Igreja. Agora é necessário que este projecto seja mais unitário. O dicastério que o Papa quis é nada mais na da menos que o instrumento para que a Igreja possa exprimir-se concretamente, mesmo depois do Sínodo, um projecto pastoral de Nova Evangelização que mostre a unidade mais do que as experiências particulares.

Uma maneira nova de viver " a vida ordinária da Igreja de um modo extraordinário" mas com atenção aos erros do passado:

Penso que em algumas situações existam superestruturas que possam sufocar a ação evangelizadora da Igreja. E, por conseguinte, parece-me que em alguns momentos burocratizamos demasiado a vida eclesial e também os próprios sacramentos, a vida sacramental. Deste ponto de vista temos necessidade de voltar a ser comunidades que anunciam o encontro vivo com o Senhor que sejam capazes de exprimir a alegria deste encontro. Se ficamos fechados em nós próprios, autosuficientes daquilo que somos, a Nova Evangelização não pode iniciar-se. Assim, sufoca-se o Movimento da Nova Evangelização.







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