Preparemo-nos para o Ano da Fé, para o Sínodo da Nova Evangelização e para o Cinquentenário
do Concílio Vaticano II
Cidade do Vaticano
(RV) - A Rádio Vaticano tem procurado preparar seus ouvintes para os grandes eventos
que se realizarão em outubro.
Para o ANO DA FÉ propomos aos nossos ouvintes,
através dos pastores – bispos, sacerdotes, religiosos - e também de leigos engajados,
como a Igreja no Brasil tem acolhido e assimilado o Mandato da Conferência de Aparecida
sobre a Missão Continental, resposta significativa da Igreja da América Latina e do
Caribe ao chamado à Nova Evangelização.
Através de entrevistas trazemos o testemunho
de nossos pastores que nos relatam a experiência da Missão Continental em suas dioceses,
partindo da multifacetária realidade das Igrejas Particulares.
Em relação ao
Sínodo sobre a NOVA EVANGELIZAÇÃO temos buscado revisitar alguns documentos do Magistério
da Igreja pertinentes à sua ação evangelizadora, tendo em vista, justamente, a XIII
Assembléia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, cuja edição terá como tema a “Nova
Evangelização para a transmissão da Fé Cristã”.
Isto porque os Padres Sinodais
refletirão, discutirão e debaterão a Nova Evangelização partindo não do ponto zero,
mas fazendo tesouro deste rico Magistério de que dispomos.
Finalmente, para
a comemoração do CINQUENTENÁRIO DO CONCÍLIO VATICANO II repropomos o mesmo, não a
partir dele, mas de quem o pensou e o colocou em prática. Quando terminou o Vaticano
II, nossa realidade já havia sido refletida e as diretrizes decididas pelos bispos
brasileiros reunidos aqui em Roma.
Ele é um divisor de águas para quem nasceu
antes de sua realização e para quem nasceu durante e depois.
O Concílio proporcionou
ao Subcontinente Latino Americano a realização periódica de conferências episcopais,
a saber: a de 1955 no Rio de Janeiro; a de 1968 em Medellín com a presença do Papa
Paulo VI; a de 1979 em Puebla, com a presença de João Paulo II; a de 1992 em Santo
Domingo, e a de 2007 em Aparecida, com a presença de Bento XVI.
Essas Conferências
foram oportunidade para assimilar melhor e aprofundar o Concílio Vaticano II na realidade
concreta da América Latina e Caribe. Delas surgiram as opções preferenciais pelos
pobres e pelos jovens.
A Teologia da Libertação, a parte alguns exageros, foi
fruto da proximidade dessa Igreja pós conciliar com o povo sofrido, daí, a opção pelos
pobres trazer uma teologia mais encarnada. Nossa idéia é entrar por um caminho
a partir de quem o convocou e de quem sonhou com essa nova realidade: o Papa João
XXIII, Dom Helder Câmara e tantos outros.
O momento em que o Concílio foi convocado
explica o seu porquê e traduz sua preparação e realização.
Também destacamos
a entrada do Papa Paulo VI como mediador e aplicador das decisões e diretrizes conciliares.
As
entrevistas não buscam apenas nos inteirar sobre a celebração desses 50 anos e sobre
a aplicação do Vaticano II neste meio século, mas sobretudo, nos orientar como podemos
hoje dar prosseguimento à revitalização daqueles princípios orientadores que nortearam
o caminho da Igreja nesta viragem da História.
Naturalmente tudo se integra
com o nosso Facebook. (CAS)