Atualidade de Santo Agostinho nas palavras de Bento XVI após concerto inspirado no
Bispo de Hipona
Castel Gandolfo (RV) - Um evento único, execução de uma obra sobre Santo Agostinho
em Castel Gandolfo. Assim se expressou o Papa ao término do concerto "Augustinus"
a ele oferecido nesta quarta-feira, na residência pontifícia de verão, pela diocese
alemã de Würzburg, situada no norte da Baviera.
Saudando os participantes do
Simpósio dedicado ao Bispo de Hipona, em andamento no Augustinianum de Roma, Bento
XVI ressaltou a atualidade desse ilustre Padre da Igreja.
De fato, a atualidade
de Santo Agostinho para as questões e os desafios de mundo de hoje foi indicada pelo
Santo Padre ao término do concerto inspirado no "doutor da Graça".
A obra,
mediante uma linguagem musical contemporânea, demonstra que a atualidade do grande
Padre da Igreja latino continua intacta, comentou o Pontífice.
Um mosaico de
sons, para usar as palavras do compositor da obra Wilfried Hiller, a descrever os
solilóquios da alma de Santo Agostinho com Deus e consigo mesmo. Mosaico porque composto
por sete imagens musicais que, como pedras mosaicas, refulgem segundo como cai a luz
e segundo o ponto de vista de observação, constatou Bento XVI.
Mas somente
no conjunto a imagem se abre: "ela representa a grandeza e a complexidade do homem
e do teólogo Agostinho", prosseguiu o Papa.
Portanto, a exortação: "Se realmente
quisermos o autor das Confissões, jamais devemos perder de vista, enquanto nos ocupamos
de alguns aspectos da sua obra, o conjunto de seu pensamento e da sua pessoa". No
oratório Augustinus – observou o Pontífice – o Santo Bispo jamais aparece,
mas essa sua ausência o faz perene no tempo. A busca da verdade, de Deus é uma constante
para o homem de todos os tempos.
Por fim, a saudação do Santo Padre aos que
tornaram o concerto possível:
"Vergelt's Gott", Deus lhes pague, de todo coração.
(RL)