Faleceu o Padre Giancarlo Bossi que esteve nas mão de raptores
Faleceu na noite de sábado para domingo, numa clínica de Milão o Padre Giancarlo Bossi,
missionário do PIME, que tinha sido raptado em 2007 nas Filipinas por um grupo de
milícias muçulmanas de Mindanau. Depois de 40 dias fora libertado, tendo-se monstrado
ansioso por regressar à sua paróquia no seio dos filipinos, onde era considerado uma
ponte entre a comunidade muçulmana e a cristã. Ele era, de facto, pároco na cidade
de Payo que na sua totalidade é de maioria cristã, mas no centro da cidade metade
da população é muçulmana. O Padre Bossi era por todos considerado “o gigante bom”,
pois que a sua imponente estatura física era proporcional ao seu amor pelo próximo.
Na sequencia da sua libertação, teve a possibilidade de encontrar o Papa, durante
o encontro dos jovens italianos em Loreto. Nesse encontro ele dera o testemunho do
seu sequestro a um grupo de 300 mil jovens, dizendo que “durante os seus 40 dias de
cativeiro na floresta sentiu-se renovado. A minha oração - disse - tornou-se essencial
e forte”. Ele tinha 62 anos de idade, 32 dos quais passados nas Filipinas, que considerava
sua terra de adopção.