Uberaba (RV) - Tudo que ajuda no aumento da qualidade da vida das pessoas e
no crescimento do verdadeiro bem, é aceitável. Mas nem tudo é essencial e não consegue
atingir o mais profundo do ser humano. No Plano de Deus, o mais importante é o amor,
fundamentado na Palavra, causando autêntica libertação.
É importante a prática
de normas, de estatutos para o interesse comum, mas longe de qualquer tipo de legalismo
com privilégios particulares, excluindo o bem coletivo. Na verdade, é do coração de
cada pessoa que vem a escolha para fazer o bem ou o mal. A referência determinante
seja a Palavra de Deus.
Na visão da Sagrada Escritura, deve sair do coração
humano todo tipo de “imundície e malícia” que degrada a sua dignidade. Somente a docilidade
aos ensinamentos da Palavra revelada poderá proporcionar vida e solidariedade para
com quem passa por dificuldades, e criar ambiente capaz de condicionar vida fraterna.
O
grande sonho de todos é que haja liberdade e paz. Isto deve ser garantido pelas leis,
evitando que aconteçam atos injustos e desentendimento entre as pessoas. Não podemos
fugir do essencial, cujo centro é a defesa e a promoção da vida e sua dignidade. O
grande entrave para isto passa pela capacidade que as pessoas têm para burlar as leis
em causa própria.
Vivemos na cultura dos interesses individuais, gerando um
sistema que oprime o povo, porque não corresponde ao ideal de uma sociedade realmente
justa. E podemos dizer que uma grande nação se faz pela promoção da justiça social.
Nestas condições, todas as pessoas conseguem viver bem e aí as leis são essenciais
e devem ser respeitadas.
Numa realidade injusta, o Estado se arma de muitos
“espiões”, de fiscais e cobradores de impostos, porque a distribuição não é fraterna.
Há atrelamento com um sistema de leis que mais oprime e exclui do que liberta as pessoas.
Leis que nem sempre condizem com o que está inscrito no coração das pessoas. Diga-se
que o Brasil é campeão na cobrança de impostos.