Apelo da “Ajuda à Igreja que Sofre” em prol da Síria
Königstein (RV) – A Fundação pontifícia “Ajuda à Igreja que Sofre” (AIS) lançou
nesta sexta-feira, 24, um pedido de “ajuda urgente” para socorrer os habitantes de
uma localidade cristã na Síria, perto da fronteira libanesa, que vivem uma “situação
desesperada”. “A situação no local é muito grave. As populações da localidade precisam
urgentemente de alimentos e medicamentos, que serão encaminhados para eles através
da Caritas do Líbano”, informa um comunicado da AIS.
O nome da localidade
não foi divulgado “por razões de segurança”, para “não colocar ainda mais em risco
a vida dos seus habitantes”. A Fundação acrescenta que o Patriarca maronita Boutros
Bechara Rai, líder da comunidade católica mais representativa do Líbano, esteve reunido
recentemente com o responsável da Fundação para o Médio Oriente, quando “recebeu uma
informação alarmante” sobre a localidade fronteiriça. Na sua conversa com a delegação
da AIS, o patriarca manifestou expressamente o “desejo sincero de ajudar essas pessoas”
na Síria.
A Fundação “Ajuda à Igreja que Sofre” pede “a todos os seus benfeitores
e amigos” que colaborem nesta campanha e decidiu “conceder uma ajuda de emergência”
no valor de 50 mil euros. Segundo a agência Fides, do Vaticano, há mais de 12 mil
fiéis católicos cercados numa aldeia da região de Homs, com falta de alimentação e
de medicamentos.
O mosteiro grego-católico de São Tiago, edifício do século
VI que atualmente abriga uma comunidade de 25 pessoas de nove países e um grupo de
20 refugiados, foi atingido por bombardeamentos de um helicóptero de ataque que visava
alguns grupos rebeldes. “Líderes cristãos locais solicitaram às partes beligerantes
que poupem as áreas onde vivem os civis e que salvaguardem o patrimônio cultural e
religioso do país”, acrescenta a Fides. (SP)