Cidade
do Vaticano (RV) - Encerra-se neste sábado em Brasília a Semana Nacional da Família
2012, patrocinada pela Comissão Episcopal para a Vida e a Família.
Poderíamos
olhar para esse evento como uma semana catequético-pastoral sem estarmos atentos à
sua imensa atualidade.
Quando se toma o tema do Encontro Mundial das Famílias,
em Milão, com a presença do Papa Bento XVI, “a Família, o Trabalho e a Festa, mostra
o empenho para refletir sobre a família na atualidade. Como a família ocupa o espaço
social e vive o tempo?
A família gera uma sociedade justa e fraterna; precisa
dos recursos que são gerados pelo trabalho de seus membros e amorosamente colocados
em comum, partilhados. Também, dentro desse aspecto de família e o trabalho, ele deve
assegurar previdências sociais e mecanismos de proteção para toda e qualquer situação,
incluindo doença, desemprego e maternidade; família local onde celebramos, festejamos
a vida, desde o nascimento, passando pelos aniversários, formaturas, casamentos, outros
momentos especiais e também participando e celebrando a visita do Senhor que leva
um dos membros para Sua Casa. Por falar no Senhor, é na família onde ouvimos pela
primeira vez falar de Deus, de Seu carinho por nós e onde aprendemos a conversar com
Ele.
Precisamos da família para sermos humanos. Quase sempre somos aquilo que
no início de nossa vida vivemos na família. Em uma proporção muito grande somos moldados
à imagem do ambiente em que vivemos e, na maioria das vezes, nossos valores refletem
nossas origens.
Dentro de sua atualidade a Semana da Família refletiu também
sobre a presença dos idosos em casa. Longe de serem um peso e uma preocupação, eles,
com suas experiências e com seu carinho acrescentam muito ao lado humano e afetivo
de nossos lares. E se por acaso estiverem doentes e nos solicitarem atenção especial,
eles serão ocasião do amadurecimento da família que saberá sair de si, de seus afazeres
diários, para dar a devida atenção a eles, como carinho e como gratidão.
Também
é na família onde aprendemos a nos despojar de bens que não nos são mais úteis e também
daqueles de que ainda poderemos tirar proveito, para socorrer os menos favorecidos,
exercendo assim nossa fraternidade, reconhecendo que Deus é nosso Pai e que somos
todos irmãos.
Por fim é na família que somos formados cidadãos, tanto da pátria
terrestre, como da do Céu. As refeições, os passeios, o estar juntos deve favorecer
o encontro do pai e da mãe com seus filhos. É ali que as consciências são formadas,
os valores são passados através de explicações e assimilados. Ali também o perdão
é vivenciado.
Que a Sagrada Família, - Jesus, Maria e José - proteja as famílias
brasileiras e as façam reflexos do amor de Deus!