No Angelus, Papa afirma que a Assunção nos indica o futuro da humanidade
Castel
Gandolfo (RV) – Nesta quarta-feira, 15, quando a Igreja celebra a Assunção de
Nossa Senhora ao céu, Bento XVI rezou a oração mariana do Angelus junto aos fiéis
que foram a Castel Gandolfo neste dia feriado na Itália e na Europa.
Antes
da oração, ele explicou que a festa da Assunção é uma realidade que toca também nós,
porque nos indica de modo luminoso nosso destino, o da humanidade e da história.
Retomando amplamente o que já havia ilustrado na Missa desta manhã, o Papa sintetizou
a idéia que depois da morte, não há o vazio, mas o abraço amoroso de Deus. Por isso,
a festividade de hoje, para o cristão, é “estritamente ligada à Ressurreição”.
Bento
XVI recordou aos mais de 3 mil fiéis reunidos no pátio da residência que a proclamação
do dogma da Assunta ocorreu em 1950 com o Papa Pio XII, e brevemente, citou a tradição
das Igrejas ortodoxas russas, que fala de ‘Dormição’ e não de Assunção.
Encerrando,
o Papa lembrou um trecho da Constituição conciliar Lumen Gentium: “Maria, depois de
elevada ao céu, não abandonou esta missão salvadora, mas, com a sua multiforme intercessão,
continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna. Ela cuida, com amor materno, dos
irmãos de seu Filho que, entre perigos e angústias, caminham ainda na terra, até chegarem
à pátria bem-aventurada”.
Após a oração, o Papa fez breves saudações em algumas
línguas. Hoje foi a vez também do português:
“Saúdo cordialmente os fiéis
brasileiros de Umuarama e Paranavaí e demais peregrinos de língua portuguesa, sobre
cujos passos e compromissos cristãos imploro, pela intercessão da Virgem Mãe, as maiores
bênçãos divinas. Deixai Cristo tomar posse da vossa vida, para serdes cada vez mais
vida e presença de Cristo! Ide com Deus”.