Brasília
(RV) – Teve início neste domingo, 12, a Semana Nacional da Família, celebrada
em todo o país até sábado, 18 de agosto. A Comissão Episcopal Pastoral para a Vida
e a Família convoca todos os filhos da Igreja para o evento e motiva os agentes da
Pastoral Familiar a celebrarem e promoverem o dom precioso da família, “patrimônio
da humanidade”.
Seguindo o VII Encontro Mundial das Famílias, em Milão, a
comissão sugere que seja trabalhado nos grupos familiares e comunitários, tanto na
Semana Nacional da Família, como em outros períodos, o tema: 'A Família: o trabalho
e a festa.'
As pessoas que acreditam e amam a família são convidadas através
de momentos de encontro e celebração, com a preocupação de promover o valor único
e próprio da família, a organizarem e participarem da Semana Nacional da Família.
A
Semana Nacional da Família tem como objetivo geral promover, fortalecer e evangelizar
a família, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja discípula,
missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz
da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida, (cf. Jo
10,10) rumo ao Reino definitivo (DGAE) e, assume como desafio os mesmos objetivos
da Pastoral Familiar, dentre eles:
- Formar agentes qualificados, que transmitam
os ensinamentos da Igreja com simplicidade, clareza e precisão, sem prescindir da
compreensão e da caridade cristãs perante as diversas realidades vividas pelos casais,
acolhendo toda e qualquer realidade familiar.
- Promover o fortalecimento dos
laços familiares nos ensinamentos evangélicos e apontar caminhos para a solução das
crises e dos problemas intrafamiliares de todo tipo.
- Incentivar o crescimento
da espiritualidade familiar de diferentes maneiras, de tal modo que pais e filhos
encontrem, no lar o ambiente mais propício para o desenvolvimento da sua vida cristã.
-
Unir esforços para que a família seja, de fato, um santuário da vida, valorizando
o ser humano em todos os seus estágios, desde a concepção até a morte natural, contrapondo
as leis que contrariam essa verdade natural.
- Despertar a família para sua
missão sagrada, insubstituível e inalienável de educadora, de escola onde se aprendem
e experimentam os valores humanos e evangélicos/religiosos.
- Motivar o sentido
missionário da família, buscando todos os meios para sanar e fortificar esta “célula”
básica da sociedade da qual deriva o vigor a todo o organismo social, podendo utilizar
o recurso de Associações de Família.
- Oferecer contínuo apoio aos casais e
famílias das comunidades e paróquias, e reaproximar as famílias afastadas da Igreja,
promovendo a participação das famílias nos tempos litúrgicos mais importantes e igualmente
suscitar reuniões de reflexão de subsídios especialmente preparados para esse fim
e eventos celebrativos.
- Prosseguir na articulação e na busca de apoio dos
integrantes dos Movimentos, Serviços e Institutos Familiares e de promoção e defesa
da vida.
Em entrevista concedida à RV durante o recente VII Encontro Mundial
das Famílias, em Milão, Dom Joao Carlos Petrini, Presidente da Comissão Episcopal
para a Família, aponta as maiores fragilidades da instituição familiar, neste momento.
Ouça clicando acima.