2012-08-12 13:43:59

Roma: templo dos mártires


Roma (RV) - A Basílica de São Bartolomeu, na Ilha Tiberina, no bairro romano de Trastevere, foi dedicada pelo Papa João Paulo II como local para o culto dos mártires dos séculos XX e XXI. Ali são conservadas as relíquias e as memórias de todos aqueles que dedicaram sua vida à fé em Cristo e por ele deram a vida. No outono desse ano deverá chegar à Basílica uma relíquia muito particular: a pedra à qual foi amarrada ao corpo de Padre Jerzy Popieluszko antes de ser jogado no rio, em 1984. O sacerdote polonês, mártir do regime comunista, foi proclamado bem-aventurado em Varsóvia em 6 de junho de 2010 pelo Cardeal Ângelo Amato.

Em 1999, João Paulo II decidiu, na preparação do Grande Jubileu 2000, instituir uma comissão denominada “Novos Mártires” com o objetivo de investigar sobre os mártires cristãos do século XX. Como sede da Comissão foi escolhida a Basílica de São Bartolomeu. Foram recolhidos cerca de 12 mil dossiês de mártires e testemunhas da fé. Depois do Ano Santo a Basílica tornou-se lugar de culto dos mártires do século XX.

Entre as memórias conservadas na Basílica se encontram: cruz peitoral de Dom Alejandro Labaka, Bispo de Agarico, no Equador, e a sandália que pertenceu a Irmã Inês Arango, ambos missionários capuchinhos, mortos em 21 de julho de 1987 na Amazônia pelas lanças daqueles a quem queriam anunciar o Evangelho; a mitra do bispo italiano Dom Luigi Padovese, OFMCap, morto na Turquia em 2010, entre outros. (SP)








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