2012-08-07 14:59:24

Paulo VI ao lado dos povos africanos que aspiravam à independência


A 1 de Julho de 1970, na vigília da Conferência Internacional de <>, o Papa Paulo VI recebeu em audiência, no Vaticano, os líderes históricos da resistência contra a colonização portuguesa em África (PALOP).
A delegação era chefiada por Amílcar Cabral. OSumo Pontífice disse, entre outras coisas: "A Igreja e nós mesmos, estamos ao lado daqueles que sofrem. Nós somos a favor da Paz, da Liberdade e da Independência nacional de todos os povos, particularmente dos povos africanos (...). Nós rezamos por vós".
Por sua vez, Amílcar Cabral afirmou nomeadamente: "Nós trouxemos à Vossa Santidade a expressão do respeito e da alta consideração não só dos católicos dos nossos países, mas também dos nossos povos. Nós não somos contra o povo de Portugal, mas temos o direito de ser Livres e Independentes. Pedimos a Vossa Santidade que procure interceder por nós por forma a que o Governo de Portugal respeite as Leis Internacionais e a Posição da Igreja definida pela Encíclica <>. Para que os colonialistas portugueses, que se dizem católicos, cessem os massacres das nossas populações, particularmente dos mais velhos, das mulheres e das crianças".
De regresso à Guiné-Conakry, Amilcar Cabral falando aos jornalistas sobre este histórico evento fez o seguinte comentário: <>.
Ora, por ocasião do Congresso sobre a figura e obra de Amílcar Cabral, realizado aqui em Roma, no dia 31 de Dezembro de 1999, na Rádio Vaticano, o primeiro Presidente da Guiné-Bissau independente, Luís Almeida Cabral, irmão de Amilcar Cabral, não deixou de lembrar este contributo tão importante da Igreja católica para a independência dos PALOP, na pessoa do Papa Paulo VI e que hoje, por ocasião do trigésimo quarto aniversário da morte de Papa Paulo VI queremos partilhar convosco, caros ouvintes…ouçamo-lo. RealAudioMP3







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