2012-08-01 12:54:42

Núncio Apostólico em Israel conclui sua missão


Jerusalém (RV) - Nos próximos dias Dom Antonio Franco conclui a sua missão como Núncio Apostólico em Israel e Chipre e Delegado Apostólico em Jerusalém e Palestina. Um serviço, intenso e delicado, que durou seis anos e que o prelado levou avante com grande compromisso e dedicação. Falando à Rádio Vaticano Dom Franco falou sobre a sua experiência na Terra Santa e dos seus sentimentos no momento em que está para deixar a Nunciatura:

R. – O sentimento que provo é, antes de tudo, de gratidão ao Senhor e aos superiores que me permitiram passar esses anos aqui na Terra Santa. Devo dizer que antes nunca tinha estado na Terra Santa e que vim aqui, pela primeira vez, precisamente como representante do Santo Padre. Portanto, para mim foi verdadeiramente um privilégio. Eu pude experimentar a unicidade desta terra no plano espiritual, e o que significa no cenário da história e da Salvação, da intervenção de Deus na história do homem. Depois temos a complexidade dos problemas que se referem a situações concretas que se vivem neste terra, e que a Igreja aqui presente, é chamada a viver.

P. - Qual testemunho dão hoje as comunidades cristãs da Terra Santa aos irmãos de todo o mundo, também aos peregrinos que de todas as parte vem à Terra Santa?

R. – Antes de mais nada, para mim o testemunho é da presença deles aqui. Eles hoje representam a Igreja dos primeiros séculos, representam toda a tradição do crescimento da vida cristã dos inícios. Os cristãos testemunham primeiramente a sua fé em Jesus, portanto, a fé que dá esperança.

P. - Quanto é importante o papel da Igreja, segundo a sua experiência, como ponte entre israelenses e palestinos, em vista da reconciliação e da paz?

R. – A Igreja pode e deve procurar fazer a mediação e ser, portanto, portadora de uma mensagem a uns e a outros. É o que se busca fazer através das muitas iniciativas que existem de envolver os dois lados, de manter relações com ambas as partes e procurar criar uma mentalidade que leve à superação das tensões. Mantém-se viva uma exigência. (SP)








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