2012-07-29 15:05:48

Conferência Internacional sobre a Aids conclui-se com resultados positivos


Washington (RV) – Depois de seis dias de análises e debates, chegou ao fim a 19ª Conferência Internacional sobre a Aids, com um forte apelo à ação.

Segundo especialistas reunidos em Washington (EUA), disponibilizar os tratamentos antirretrovirais aos 34 milhões de pessoas no mundo soropositivas não é somente um dever moral, mas também o modo mais eficaz e econômico para conter a epidemia.

Da Conferência, emergiu também a necessidade de tornar ainda mais acessível os testes gratuitos, inclusive nos países industrializados, de modo que quem está infectado pelo vírus possa mantê-lo sob controle. Estima-se que, nos Estados Unidos, 20% dos soropositivos não sabem que estão infectados e, além de não se tratarem, correm o risco de difundir ulteriormente a infecção.

A Caritas Internacional participou desta Conferência com Mons. Robert Vitillo, que foi entrevistado pela Rádio Vaticano sobre os resultados deste encontro:

Mons. Vitillo:– Houve indicações muito positivas. Os relatórios de estudiosos que foram apresentados nesta Conferência indicam que, com a expansão do acesso ao tratamento antirretroviral, seria possível no futuro “ter uma visão” da eliminação do Hiv-Aids. Certamente é uma esperança, mas é um esperança mencionada por vários palestrantes durante esta Conferência.

RV:– Quais fora mas propostas concretar apresentadas pela Igreja?

Mons. Vitillo:– Falamos muitos, seja durante a pré-conferência católica, seja durante a conferência internacional, da metodologia da Igreja, que propõe um modo de agir centralizado na pessoa em toda a sua dignidade, para promover um comportamento que seja responsável para si mesmo e para os outros. Naturalmente, mencionamos sempre a Doutrina da Igreja.

RV:– Outro aspecto importante desta Conferência foi o problema da transmissão da Aids de mãe para filho. Foram feitos progressos a respeito?

Mons. Vitillo:– Sim, houve progressos. Este ano, foram identificados 22 países no mundo, 21 dos quais na África mais a Índia, onde há 90% de transmissão. Foram desenvolvidos planos nacionais para eliminar esse contágio e para diagnosticar o Hiv nas mulheres grávidas, de modo que possam iniciar o tratamento antirretroviral para reduzir o nível do vírus em seu sangue e eliminar, portanto, a possibilidade de transmissão da infecção à criança durante a gravidez, o parto e, depois, com a amamentação. Foram feitos muitos progressos. Fazemos votos de que, até 2015, esse tipo de transmissão seja eliminada nesses 22 países.

(BF)







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