2012-07-23 15:27:58

Bispos da RDC promovem iniciativas a favor da paz e da integridade do país


(Kinshasa, 23/07/2012 ) Uma marcha da esperança para dizer não à balcanização da República Democrática do Congo: é a iniciativa lançada para o dia 1 de Agosto, pela Conferência Episcopal do país, para responder à ofensiva em curso dos rebeldes independentistas do movimento “M23”. Apelando “à unidade e à indivisibilidade da Nação congolesa”, os bispos convidam os fiéis de todas as paróquias, em todas as dioceses, a aderir à iniciativa e exprimem votos de que ninguém disturbe o desenvolvimento do cortejo”. A marcha da esperança será precedida por três dias de oração “pela paz, unidade e integridade do território” e terá lugar em todas as igrejas a partir de 30 de Julho, com a recitação, no fim de cada missa, de uma invocação da paz.
A Conferência Episcopal da República do Congo decidiu também uma recolha de fundos para todas as dioceses atingidas pelo actual conflito. O apelo, é, portanto, dirigido “à consciência de todos os congoleses para que sejam solidários com os irmãos que continuam a sofrer, de modo injusto, os desastres provocados pela guerra” e não só. Os bispos têm em programa levar a cabo uma acção de advocacia a nível nacional e internacional, incluso na ONU, na União Europeia e na União Africana, para sensibilizar os governantes sobre a situação da Republica Democrática do Congo. Finalmente, o presidente da Conferência Episcopal, D. Nicolas Djomo, juntamente com os bispos delegados, deslocar-se-á em visita pastoral às províncias eclesiásticas atingidas pelo conflito, para levar a solidariedade da Igreja nacional. “A esperança é o antídoto a toda a fatalidade”, afirmam os prelados que, confiantes no futuro radioso da nação, convidam todos os fiéis “a realizar o mesmo sonho ou seja a reconhecer que, seja qual for a situação actual, a paz chegará” um dia. Com o objectivo de “consolidar uma paz duradoira na região” realiza-se, nesta segunda-feira, 23, em Nairobi, no Quénia, um encontro dos bispos provenientes da República Democrática do Congo Ruanda, Burundi e Uganda. No encontro participam também os responsáveis protestantes e ortodoxos.








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