2012-07-12 12:38:53

Palmas: Santa Sé presente no 3º Congresso Missionário Nacional


Palmas (RV) – A capital do Tocantins, Palmas, se torna a partir desta quinta-feira o centro missionário do Brasil.

A Arquidiocese é a anfitriã do 3º Congresso Missionário Nacional, que contará a participação, até o próximo domingo (15) de cerca de 600 pessoas de várias dioceses brasileiras.

O Congresso tem como tema “Discipulado missionário: do Brasil para um mundo secularizado e pluricultural, à luz do Vaticano II” e o lema “Como o Pai me enviou, assim eu vos envio”.

Palestras, debates, partilhas e testemunhos fazem parte da programação do congresso, que se abre com a acolhida dos participantes a partir das 14h e a inauguração às 18h, que será feita pelo Arcebispo de Palmas (TO) e Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, Dom Pedro Brito.

O representante da Santa Sé neste encontro é o Secretário-Geral da Pontifícia União Missionária, Padre Vito Del Prete (Pime). Ele estará presente em todo o evento e, na abertura, fará a saudação em nome do Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, Card. Fernando Filoni.

“Deixarei a mensagem do Prefeito e falarei alguns minutos sobre a missão ad gentes”, antecipou Pe. Del Prete. Ele destacou também suas expectativas para o Congresso: “Espero que se dê forte ênfase à Missão Continental; porém, creio que se deve colocar em relevo a Missão Ad Gentes fora da América Latina”.

Padre Del Prete considera o tema do Congresso “atual”, pois abrange os problemas enfrentados não só pela evangelização na América Latina, mas também na América do Norte e na Europa, que são: secularização, indiferença religiosa, oferta de muitas igrejas evangélicas e relativização da religião e do cristianismo. “É necessária uma nova evangelização, não somente para os cristãos, mas também para os não-cristãos”, ressaltou.

O Secretário-Geral da Pontifícia União Missionária destacou também os frutos que a Igreja Católica na América Latina e no mundo esperam da Igreja no Brasil: “Maior abertura da dimensão missionária para o exterior, mais vocações missionárias e um salto de qualidade para sair das palavras” e agir. No entanto, advertiu que a “responsabilidade de trabalhar a dimensão missionária ad gentes é da CNBB e das dioceses”, e que cabe às Pontifícias Obras Missionárias, que é apenas um organismo do Vaticano, o papel de apoiar as iniciativas.
(BF-CMN)







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