Palmas: Santa Sé presente no 3º Congresso Missionário Nacional
Palmas (RV) – A capital do Tocantins, Palmas, se torna a partir desta quinta-feira
o centro missionário do Brasil.
A Arquidiocese é a anfitriã do 3º Congresso
Missionário Nacional, que contará a participação, até o próximo domingo (15) de cerca
de 600 pessoas de várias dioceses brasileiras.
O Congresso tem como tema “Discipulado
missionário: do Brasil para um mundo secularizado e pluricultural, à luz do Vaticano
II” e o lema “Como o Pai me enviou, assim eu vos envio”.
Palestras, debates,
partilhas e testemunhos fazem parte da programação do congresso, que se abre com a
acolhida dos participantes a partir das 14h e a inauguração às 18h, que será feita
pelo Arcebispo de Palmas (TO) e Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os
Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, Dom Pedro Brito.
O representante
da Santa Sé neste encontro é o Secretário-Geral da Pontifícia União Missionária, Padre
Vito Del Prete (Pime). Ele estará presente em todo o evento e, na abertura, fará a
saudação em nome do Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, Card.
Fernando Filoni.
“Deixarei a mensagem do Prefeito e falarei alguns minutos
sobre a missão ad gentes”, antecipou Pe. Del Prete. Ele destacou também suas expectativas
para o Congresso: “Espero que se dê forte ênfase à Missão Continental; porém, creio
que se deve colocar em relevo a Missão Ad Gentes fora da América Latina”.
Padre
Del Prete considera o tema do Congresso “atual”, pois abrange os problemas enfrentados
não só pela evangelização na América Latina, mas também na América do Norte e na Europa,
que são: secularização, indiferença religiosa, oferta de muitas igrejas evangélicas
e relativização da religião e do cristianismo. “É necessária uma nova evangelização,
não somente para os cristãos, mas também para os não-cristãos”, ressaltou.
O
Secretário-Geral da Pontifícia União Missionária destacou também os frutos que a Igreja
Católica na América Latina e no mundo esperam da Igreja no Brasil: “Maior abertura
da dimensão missionária para o exterior, mais vocações missionárias e um salto de
qualidade para sair das palavras” e agir. No entanto, advertiu que a “responsabilidade
de trabalhar a dimensão missionária ad gentes é da CNBB e das dioceses”, e que cabe
às Pontifícias Obras Missionárias, que é apenas um organismo do Vaticano, o papel
de apoiar as iniciativas. (BF-CMN)