Jesuítas em Nairóbi: momento de união e fraternidade. Ouça!
Nairóbi (RV)
– Está em andamento em Nairóbi, no Quênia, a Congregação dos Procuradores da Companhia
de Jesus.
De 9 a 14 de julho, delegados jesuítas de todo o mundo que foram
eleitos pelas respectivas províncias se reúnem para avaliar, entre outras coisas,
o estado geral da Companhia. Este evento é presidido pelo Prepósito-Geral, Pe. Adolfo
Nicolás, e se realiza a cada quatro anos depois da última Congregação Geral (realizada
em 2008).
A Rádio Vaticano contatou em Nairóbi o delegado da Província do
Brasil Centro-Leste , Pe. Carlos A. Contieri, SJ, Diretor do Pateo do Collegio e
do Museu de Arte Sacra dos Jesuítas, que falou sobre o andamento desta Congregação:
O
ambiente que estamos vivendo aqui em Nairóbi é de muita fraternidade, de muita união,
como o próprio Padre-Geral enfatizava na Missa de abertura, de muita união de mentes
e de coração. A Congregação dos Procuradores tem uma dupla finalidade: em primeiro
lugar, ver a conveniência ou não de se convocar uma Congregação Geral e, depois, a
segunda finalidade é ajudar o Padre-Geral no exame do estado da Companhia universal.
É neste duplo sentido que estamos vivendo esses dias de muita oração, reflexão, aprofundamento
e fraternidade.
Pe. Contieri, qual seu sentimento ao ver a Companhia de
todo o mundo reunida em Nairóbi?
Meu sentimento é de profunda alegria. Uma
alegria que vem exatamente por ver que apesar de nós termos tão diferentes culturas,
de estarmos espalhados pelo mundo inteiro, há um sentimento comum e há um desejo comum
de servir a Deus e a Igreja de Cristo. Então o sentimento que me enche o coração,
e pelo que hoje nós vimos, enche o coração de todos, é de uma profunda gratidão a
Deus por perceber isso, que o espírito que moveu Santo Inácio é o que está presente
também em todos os que estão aqui: o desejo de servir a Deus e a Igreja de Cristo.
Esta
é a primeira vez que a Congregação se realiza fora da Europa. Segundo o Pe. Contieri,
“o Padre Geral tem a intenção de que toda a Companhia possa conhecer a realidade africana,
que ainda é ‘desconhecida’, digamos assim, por grande parte da Companhia de Jesus.
Então fazer a Congregação dos Procuradores em Nairóbi, no continente africano, é oferecer
à Companhia universal a possibilidade de conhecer este continente, seus desafios,
e se abrir a ele”. (BF)