Cidade do Vaticano (RV) – A equipe do Programa Brasileiro contatou alguns dentre
os 44 novos arcebispos que receberam o Pálio na manhã desta sexta-feira, 29, na Basílica
de São Pedro. Nossa intenção foi colher suas sensações e transmitir a nossos ouvintes
e leitores as emoções dos arcebispos. Ouça-os ou leia abaixo suas declarações:
Arcebispo
de Campinas (SP), Dom Airton José dos Santos:
“Quando
o Santo Padre pede alguma coisa, estamos dispostos a fazer o que é necessário para
a Igreja. Ao ir para uma arquidiocese, sabemos da dimensão deste empenho. Receber
o Pálio é receber um pouco desta grande responsabilidade que o Santo Padre tem em
relação a toda a Igreja, além de receber o compromisso de estar mais próximo das preocupações
do Santo Padre, mais próximo de suas intenções e procurar manter esta fidelidade,
que na Igreja é muito necessária”.
Arcebispo de Niterói (RJ), Dom Jose
Francisco Rezende Dias:
“A emoção
é muito grande. É sempre emocionante encontrar o Santo Padre, mas a emoção é marcada
também pela alegria e a gratidão pela escolha e a confiança que ele depositou em mim
para que pudesse ser o Arcebispo de Niterói. É um momento feliz e trago também no
coração toda a Igreja arquidiocesana de Niterói em um sinal de comunhão com o sucessor
de Pedro, o Papa Bento XVI, além da alegria e do compromisso de procurar sempre trabalhar
em união e servir o povo nesta disposição de fidelidade, obediência e responsabilidade
diante de todo o trabalho pastoral que me é confiado”.
Sete arcebispos
brasileiros receberam o Pálio, e o oitavo, Dom Filippo Santoro, atuou 27 anos no Brasil,
foi auxiliar do Rio de Janeiro, bispo de Petrópolis (RJ), e recentemente foi nomeado
Arcebispo de Taranto, na Itália:
“Receber
o Pálio representa uma grande responsabilidade e uma grande alegria, porque o Papa,
chamando-me aqui de volta à Itália depois de 27 anos de Brasil, me dá esta função
de Arcebispo da Arquidiocese de Taranto e uma responsabilidade muito grande porque
o arcebispo metropolita, recebendo o Pálio, tem um vínculo mais estreito com o Santo
Padre: um vínculo de fidelidade ao sucessor de São Pedro, um vínculo de viver a fé
de maneira mais radical e profunda, como São Pedro viveu dando a vida por Cristo,
e organizar a vida pastoral segundo a orientação do Papa, em comunhão com os bispos
na Itália e no mundo”. (CM)