2012-06-29 14:57:21

Bento XVI no Angelus: rezem por mim para que possa servir à Igreja com mansidão e a força Espírito Santo


Cidade do Vaticano (RV) - Ao meio-dia desta sexta-feira o Santo Padre assomou à janela de seus aposentos – que dá para a Praça São Pedro – para rezar a oração do Angelus com milhares de fiéis e peregrinos reunidos na praça, muitos dos quais haviam participado da missa da manhã presidida pelo Pontífice na Basílica Vaticana.

Na alocução que precedeu a oração mariana, Bento XVI recordou que celebramos nesta data a solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo – uma festa que acompanha a história bimilenar do povo cristão – chamados colunas da Igreja nascente.

Testemunhas insignes da fé, dilataram o Reino de Deus com os seus deferentes dons e, a exemplo do divino Mestre, selaram com o sangue a sua pregação evangélica, disse o Pontífice acrescentando que o martírio por eles sofrido "é sinal de unidade da Igreja".

Em seguida, o Pontífice recordou alguns traços significativos da presença dos dois Apóstolos na Cidade Eterna. "Roma traz inscrito em sua história os sinais da vida e da morte gloriosa do humilde Pescador da Galileia e do Apóstolo dos Gentios, escolhidos como seus Protetores.

"Os Santos Pedro e Paulo brilharam não somente no céu de Roma, mas no coração de todos os fiéis que, iluminados pelo ensinamento e exemplo deles, em todas as partes do mundo trilham no caminho da fé, da esperança e da caridade", acrescentou o Pontífice.

"Neste caminho de salvação, a comunidade cristã, sustentada pela presença do Espírito do Deus vivo, se sente encorajada a prosseguir forte e serena no caminho da fidelidade a Cristo e do anúncio do seu Evangelho aos homens de todo tempo", disse ainda Bento XVI.

"Nesse fecundo itinerário espiritual e missionário também se insere a entrega do pálio aos arcebispos metropolitanos, que fiz esta manhã na Basílica", frisou o Papa.

"Um rito sempre eloqüente – acrescentou – que realça a íntima comunhão dos Pastores com o Sucessor de Pedro e o profundo vínculo que nos une à tradição apostólica."

"Trata-se de um dúplice tesouro de santidade, em que se fundem juntos a unidade e a catolicidade da Igreja: um tesouro precioso a ser redescoberto e a ser vivido com renovado entusiasmo e constante empenho."

O Papa dirigiu, ainda, uma saudação ao Patriarcado de Constantinopla que, como todos os anos, "participa dessas nossas tradicionais celebrações", frisou. Bento XVI fez votos de que a Virgem Maria conduza todos os fiéis em Cristo à plena unidade.

Após o Angelus, na saudação em várias línguas aos diversos grupos de fiéis e peregrinos presentes, falando em italiano agradeceu aos fiéis da Diocese de Roma presentes na oração mariana para renovar sentimentos de profunda comunhão e espiritual proximidade ao Sucessor de Pedro:

"Caros amigos, agradeço-vos cordialmente por esse gesto de afeto e por vossas iniciativas de apoio a meu ministério apostólico e para favorecer em todo ambiente um corajoso e ativo testemunho cristão. Conto também com as vossas orações para continuar servindo à Igreja com mansidão e a força do Espírito Santo."

Falando também em português, dirigiu uma saudação particular aos metropolitas lusófonos:
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"Uma saudação especial para os Arcebispos do Brasil e de Angola que acabaram de receber o pálio e também para os familiares e amigos que os acompanham: à Virgem Maria confio vossas vidas, famílias e dioceses, para todos implorando o dom do amor e da unidade sobre a rocha de Pedro."

O Santo Padre concedeu a todos a sua Bênção apostólica. (RL)







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