Lisboa (RV) - A fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) anunciou
na quarta-feira, 27, o lançamento de “uma campanha de emergência” para ajudar 500
famílias cristãs refugiadas da Síria.
Segundo os responsáveis portugueses da
organização, são necessários 800 mil euros para assegurar alimentação, agasalhos e
cuidados médicos durante um mês no campo de refugiados onde se encontram.
Em
comunicado, a AIS lamenta a situação de “famílias que perderam tudo, vítimas de uma
guerra desumana”.
“A Síria continua a ferro e fogo, com cidades inteiras a
serem palco de ferozes combates entre partidários e opositores do regime de Bashar
al-Assad. No meio desta onda de violência, os cristãos são como que o elo mais fraco,
o alvo de todas as desconfianças”, indica o documento.
D. Nicolas Sawaf, bispo
de Marmarita, localidade junto da fronteira com o Líbano, refere à fundação católica
que “enquanto os refugiados muçulmanos são apoiados por países árabes, como a Arábia
Saudita ou o Qatar, a Igreja representa a única esperança para os refugiados cristãos”.