Sínodo da Igreja greco-melquita discute difícil situação na Síria
Beirute (RV) - O conflito na Síria, a difícil situação dos cerca 300 mil fiéis
greco-católicos melquitas presentes na Síria, a nomeação do novo bispo greco-melquita
de Homs: são alguns dos assuntos na ordem do dia da Assembleia do Sínodo da Igreja
Greco-Católica Melquita, que teve início nesta segunda-feira, 18, em Beirute, no Líbano.
Preside o encontro, o Patriarca greco-melquita de Antioquia e de todo o Oriente, Gregorio
III Laham. Participam cerca de 30 prelados provenientes do Oriente Médio mas também
do continente americano, da Austrália e da Europa.
A Assembleia deverá realizar
uma nomeação muito delicada, a do novo bispo de Homs (atualmente sede vacante), a
cidade no centro do violento conflito entre tropas regulares e rebeldes do Exército
Sírio de Libertação.
Segundo fontes da agência Fides, os participantes do
Sínodo greco-melquita estão muito preocupados pelo futuro dos fiéis católicos na Síria,
no centro do atual conflito. Na discussão do Sínodo, serão também discutidos os caminhos
de reconciliação não violentos, alternativos à força militar, que constituem o profundo
desejo dos fiéis cristãos na Síria e em todo o Oriente Médio.
Os bispos e os
representantes do Sínodo acolheram o apelo lançado pelo Patriarca Laham e estão vivendo,
no mês de junho, um tempo de jejum, abstinência e oração pela paz na Síria, até a
festa dos Santos Pedro e Paulo. (SP)