2012-05-30 20:24:18

Metropolita Hilarion encontra responsáveis pela Fundação "Ajuda à Igreja que Sofre"


Moscou (RV) - "Num mundo marcado pelo materialismo e pelo consumismo, católicos e ortodoxos têm uma missão comum." Com essas palavras, o chefe do Departamento das Relações Exteriores do Patriarcado de Moscou, o Metropolita Hilarion de Volokolamsk, abriu o encontro que fez com os responsáveis pela Fundação "Ajuda à Igreja que Sofre" (AIS).

No dia de Pentecostes, em Moscou, o metropolita ortodoxo recebeu o presidente executivo da Fundação pontifícia, o barão Johannes von Heereman, o assistente eclesiástico da AIS, Pe. Martin Barta, e o responsável internacional pela seção Rússia da Fundação, Peter Humeniuk.

"A união eucarística entre as nossas duas Igrejas não se realizará em poucos anos, mas não devemos esperar. É preciso agir imediatamente – afirmou Hilarion. Em várias ocasiões o bispo ortodoxo expressou a sua preocupação pela condição dos cristãos no Oriente Médio e nos países de maioria islâmica, onde "a situação dos fiéis piora dramaticamente".

Um tema obviamente abordado no encontro com "Ajuda à Igreja que Sofre", vez que a Fundação desde a sua instituição – em 1947 – sempre esteve, efetivamente, ao lado da Igreja perseguida.

Na defesa das minorias cristãs manifesta-se há tempo "uma aliança estratégica" entre católicos e ortodoxos. Mas é preciso intervir também em outros campos. Por exemplo, ao enfrentar aquelas tendências que nas sociedades modernas secularizadas se contrapõem aos valores cristãos fundamentais, como o matrimônio, a família e a defesa da vida.

Por isso, o chefe do Departamento das Relações Exteriores do Patriarcado de Moscou fez votos de que haja, no futuro, ulteriores momentos de discussões e reflexões entre as duas Igrejas irmãs: "para buscar novas abordagens e libertar-nos dos fardos do passado".

O barão von Heereman assegurou a plena colaboração da "Ajuda à Igreja que Sofre" e agradeceu a Hilarion pelas palavras de reconhecimento à Fundação pontifícia. Há mais de vinte anos, a AIS auxilia a Igreja ortodoxa russa – à qual em 2010 doou 700 mil euros – e promove numerosos projetos interconfessionais, o que testemunha o grande compromisso ecumênico da Obra.

"Seremos sempre gratos à AIS", disse o prelado russo antes de concluir o encontro, fazendo um último convite: "Diante dos grandes desafios que se apresentam às nossas duas comunidades, é importante olhar juntos para o futuro". (RL)







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