São Luís (RV) - O Conselho Indigenista Missionário do Maranhão realiza desde
segunda-feira, 21, sua 33ª Assembleia Regional. Os trabalhos tiveram início com uma
Audiência Pública na Assembleia Legislativa, para tratar sobre os processos de demarcação
das terras indígenas no Estado. Este ano a Assembleia tem como tema “40 anos celebrando
a presença solidária e comprometida no sonho da Terra livre, das águas puras e das
florestas sagradas junto aos povos indígenas”. O evento esta dando continuidade na
Casa de encontro das Irmãs Capuchinhas, no Olho D’água na capital São Luis.
Na
manhã desta terça-feira, 22, teve a abertura das atividades do dia com uma luminosa
mística, a cantoria indígena dos povos Gaviões e krikati. Em seguida deu-se continuidade
das atividades do dia com a temática “A conjuntura indígena voltada para a linha dos
direitos, PE C 215, Processo de demarcação de terras indígenas e movimentos”. No decorrer
do dia discutiu-se sobre as lutas e as resistências das Pastorais e movimentos e foram
definidas estratégias de atuação. O tema foi desenvolvendo pelo assessor jurídico
do Cimi nacional, Adelar Cupsinski.
Também se encontra presente no evento,
Egon Heck, Secretário nacional do Cimi, Dom Sebastião Lima Duarte, bispo referencial
das Pastorais Sociais e da questão indígena no Regional e a equipe da coordenação
Regional, Rozana de Jesus Diniz, irmã Ana Amélia de Miranda e Rosemeire Diniz. Além
de representantes dos diversos povos indígenas do Maranhão como os Krikati, Gavião,
krenjê, Awá-Guajá, Guajajara, do Pindaré, representantes da Pastoral Indígena da diocese
de Grajaú, irmã Suely, da diocese de Imperatriz, entre muitos outros.
A 33ª
Assembleia do Conselho Indigenista Missionário do Maranhão encerra-se nesta quinta-feira,
24, com a celebração dos 40 anos do Cimi no Brasil. (SP-CNBB)