A Pastoral da Criança fora do Brasil. Ouça reportagem!
Cidade do Vaticano (RV) – “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em
abundância.” Estas palavras de Jesus são o lema da Pastoral da Criança, uma realidade
presente em todo o Brasil.
Fundada em 1983, a intuição da Dra. Zilda Arns
ultrapassou as fronteiras brasileiras, e hoje está presente em mais de 19 países.
Um deles é a Guiné-Bissau, este pequeno país lusófono na costa ocidental da África.
Em
visita ao país em 2007, e diante de um elevado índice de mortalidade materno-infantil,
Zilda Arns impulsionou a criança da Pastoral da Criança na Guiné-Bissau. Passados
cinco anos, esta semente já frutificou: nas duas dioceses, Bissau e Bafatá, há 207
líderes que acompanham mais de 1500 crianças.
O trabalho da Pastoral da Criança
às vezes se choca com tradições muito radicadas. As mulheres de algumas etnias, por
exemplo, esperam dias antes de iniciar a amamentação. Primeiro, jogam seu leite sobre
um formigueiro e só amamentam se as formigas não morrerem. Por causa do alto índice
de mortalidade infantil, muitos esperam semanas antes de dar um nome à criança, para
ver se ela sobreviverá. Sobre a relação da africana com a maternidade, vamos ouvir
a missionária de Maringá, no Paraná, Adriana Nishiyama, que entre outras funções trabalha
na Pastoral da Criança: