2012-05-14 12:03:44

Bispos africanos apresentam pedido diante da UA como observadores


Cotonou (RV) - Representantes dos bispos africanos do Simpósio das Conferências Episcopais de África e Madagascar (SECAM) reuniram-se na semana passada com o presidente da União Africana (UA), Thomas Yayi Boni.

Boni, que é também presidente do Benim, condenou “a intolerância religiosa que assume dimensões políticas na África”. Para ele, “a maior parte dos desafios que a África tem de enfrentar são causados pela falta de respeito pela liberdade de religião e de pertença política, à falta de boa governação, democracia e eleições justas e transparentes”.

A delegação episcopal era presidida pelo Bispo de Atakpamé, Dom Nicodème Anani Barrigah-Benissan, Presidente da Comissão Justiça e Paz do Togo. Uma nota oficial do SECAM resume os conteúdos do encontro, que teve lugar em Cotonou, Benim, em 10 de maio. Os bispos pediram a concessão do status de observadores junto à União Africana, tendo em conta “o contributo notável da Igreja e o papel que ela desempenha em matéria de desenvolvimento na África no campo da educação, agricultura, saúde e em outros âmbitos socioeconómicos”.

O presidente Yayi Boni garantiu que apresentará o pedido na próxima cúpula da UA, que terá lugar em julho, no Malauí. Ao mesmo tempo, os bispos africanos deixaram um apelo para que se promovam “eleições justas e transparentes”, sugerindo que seja promovida uma campanha em todos os países do continente, para que seja ratificada a «Carta Africana» sobre a democracia, as eleições e a boa governança.
Por sua vez, Yayi Boni convidou o SECAM a participar na conferência organizada pelo CELAM (Conselho Episcopal da da América Latina e do Caribe) e pela Caritas Internacional, à margem do encontro das Nações Unidas Rio+20, sobre desenvolvimento sustentável, de 20 a 22 junho, no Rio de Janeiro.

(BF/Fátima Missionária)







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