2012-05-11 15:06:59

Família, Trabalho e Festa: Ouça o Card. Scherer!


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Milão (RV) - O VII Encontro Mundial das Famílias está agendado de 30 de maio a 3 de junho, na cidade italiana de Milão. Com a presença do Papa de 1º a 3 de junho, o tema desta edição será “Família, Trabalho e Festa”.

Já confirmaram sua presença no Encontro, por parte da Igreja brasileira, Dom João Carlos Petrini, Bispos de Camaçari (BA) e Presidente da Comissão Vida e Família da CNBB, Dom Antônio Augusto Dias Duarte – Bispo auxiliar do Rio, Dom Joaquim Justino Carreira, Bispo de Guarulhos (SP), Pe. Wladimir Porreca e Pe. Rafael Cerqueira Fornasier, Assessores; Raimundo e Vera, casal coordenador nacional, de Salvador.

Membro do Pontifício Conselho para a Família, o Cardeal-arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, acredita que família, trabalho e festa são pontos fundamentais da vida não apenas em seu aspecto religioso, mas também antropológico. “A família é uma realidade humana básica” – garante.

A família é antes de tudo uma real antropológica, humana, e como tal, Deus a quis. Antes de ser uma realidade envolvida na religião, ou com vinculação com a religião, a família é uma realidade humana básica, que vive alegrias, esperanças, sofrimentos e tudo mais o que faz parte da vida humana. No Encontro de Milão, isso será destacado. A família é a festa, que serve para valorizar os pequenos e grandes momentos de festa. Muitas vezes se coloca em destaque a família em crise, com problemas; tanto que muitos jovens ficam espantados e não querem constituir família, porque a consideram um peso, um sofrimento. É melhor não ter do que ter. Mas é o contrário que deve ser dito: a família é um grande bem, traz felicidade, mesmo que misturada com dores e sofrimento, como toda realidade. Para dar à luz a um filho, que traz tanta alegria, a mãe sofre. Dar educação a uma criança, para que seja um adulto de valor, exige trabalho e sacrifício dos pais, mas traz alegrias e satisfações a pais e filhos. O trabalho faz parte, portanto, da família, mas não só enquanto deve ser visto pelos pais que criam filhos, como uma forma exatamente de ver o dom da família, o dom do amor. O amor não é só belas palavras, é a dedicação, se expressa pelo trabalho. Hoje, muitas vezes, muitos famílias e casais não querem ter filhos para não ter trabalho, para não dar trabalho, para não gastar, ou para gastá-lo de modo individualista, egoísta. Então, a família desaparece em função do projeto individualista e egoísta de vida, que não traz felicidade. O encontro de Milão terá a missão e a felicidade de colocar em evidência a base humana, social e antropológica da família em cima do que é possível construir – sem o que, a família acaba”.
(CM)







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