2012-05-10 16:17:09

Cardeal Piacenza e o valor da catequese


Cidade do Vaticano (RV) – Na última terça-feira, 8, o Prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal Mauro Piacenza, presidiu a Celebração Eucarística inaugural do Congresso Internacional sobre a Catequese, com o tema: “Iniciação Cristã e Nova Evangelização”. O purpurado afirmou em sua homilia que “os santos são a mais eficaz catequese vivente que Deus mesmo oferece a seu povo”. Disse também que a tarefa da catequese é “vencer o analfabetismo religioso, ensinar o que Deus nos disse” sem deixar-se paralisar pelas intermináveis perguntas metodológicas!”. “Os problemas metodológicos, são superados largamente pelos santos que, com sua simplicidade e vida, são a mais eficaz catequese vivente que Deus mesmo oferece a seu povo”.

Comentando a liturgia do dia, o Cardeal explicou que a “abertura da porta da Fé aos pagãos” presente nos Atos dos Apóstolos, “é tarefa primeiro de Deus! Se perdermos de vista esta ‘primazia' da Obra de Deus, qualquer esforço nosso estará destinado a não dar os frutos esperados”. “É Deus quem abre a porta da Fé a nossos irmãos e o faz, primeiro através de seu Filho Unigênito. Ele é a ‘porta das ovelhas', via universal e única de salvação para todos os homens”.

O Cardeal Piacenza declarou que para esta tarefa da catequese é necessária a cooperação livre do ser humano, acompanhada pela graça de Deus, para promover a tarefa da nova evangelização. “De um lado a catequese deve colaborar com o Senhor a ‘abrir a porta da fé', mostrando de modo profundamente razoável e humano, inclusive afetivamente, receptivo, a grande possibilidade de vida, de significado e cumprimento que Deus oferece aos homens”.

Dessa forma, a perspectiva humana poderá se tornar fascinante e estimular a catequese a “sustentar a inteligência da Fé, através do conhecimento da Revelação, seja em seus aspectos relacionais ou naqueles mais tipicamente doutrinais”, sublinhou o Prefeito da Congregação para o Clero. “Devemos reconhecer que a vida moral, intra ou extra eclesial, foi terrivelmente debilitada por uma catequese insuficiente, por uma formação incapaz, talvez, de dar as razões que a exigência do Evangelho, e de mostrar, na concreta experiência existencial, como elas são extraordinariamente humanizantes. Certamente tudo isso não é culpa do Concílio!”, concluiu. (SP)








All the contents on this site are copyrighted ©.