No momento da provação, é a oração que sustenta e dá força: Bento XVI na audiência
geral, comentando os Atos dos Apóstolos
(09/05/12) A experiência espiritual vivida por São Pedro, na prisão, e a oração
que por ele dirigia a comunidade primitiva, pela sua libertação – conforme referem
os Atos dos Apóstolos, foi o tema desenvolvido por Bento XVI na audiência geral desta
quarta-feira. Eis a síntese proposta pelo Papa em língua portuguesa, seguida da saudação
aos peregrinos lusófonos: Queridos
irmãos e irmãs, O último episódio da vida de São Pedro narrado nos
Atos dos Apóstolos trata da sua prisão em Jerusalém, da qual foi liberto por uma intervenção
prodigiosa de um anjo do Senhor. Apesar da dificuldade da situação, diz o texto que
Pedro dormia, estava tranquilo. Essa calma era fruto da sua confiança em Deus, em
cujas mãos se abandonara, e da certeza que estava sendo acompanhado pela oração dos
irmãos. Com o anjo, Pedro vive uma experiência semelhante àquela que fizera o povo
de Israel, quando foi libertado da escravidão do Egito. Ele experimenta que a verdadeira
liberdade é poder seguir a Jesus. Por outro lado, a passagem mostra como a comunidade
de Jerusalém sabia que, no momento da prova, é a oração que dá sustento e força. O
texto diz que, enquanto Pedro era mantido na prisão, a Igreja orava continuamente
a Deus por ele. Também nós, por meio de uma oração constante e confiada, experimentamos
como o Senhor nos liberta das cadeias e nos guia no meio das noites que atormentam
o nosso coração, dando-nos a serenidade para enfrentar as dificuldades da vida.
Saúdo
os grupos nomeados de Portugal e do Brasil e todos os peregrinos lusófonos presentes
nesta Audiência, particularmente os sacerdotes da Diocese de Zé Doca, acompanhados
de seu Bispo, Dom Carlo Ellena. Assim como a oração da primeira comunidade sustentou
a Pedro na dificuldade, hoje também o seu Sucessor sabe que pode contar com as vossas
orações. Que Deus vos abençoe! Obrigado!
Entre os grupos de peregrinos
lusófonos presentes nesta audiência, destaque para o Coro Gregoriano da diocese do
Porto, expressamente referido e que entoou uma melodia de louvor a Nossa Senhora: