Papa fará ordenação sacerdotal de nove diáconos da Diocese de Roma

Cidade do Vaticano (RV) - Bento XVI preside neste domingo, na Basílica de São Pedro, à santa missa na qual ordenará sacerdote nove diáconos da Diocese de Roma. Concelebrará com o Santo Padre o Cardeal-Vigário do Papa para a Diocese de Roma, Agostino Vallini.

Ressaltamos que a Rádio Vaticano transmitirá esta celebração ao vivo, via satélite, para todo o Brasil e demais países de língua portuguesa cujas emissoras nos retransmitem, a partir das 3h50 (horário de Brasília).

Entrevistado pela Rádio Vaticano, o Reitor do Seminário Maior Romano, Mons. Concetto Occhipinti, nos conta como os ordenandos estão se preparando para este momento fundamental de suas vidas:

Mons. Concetto Occhipinti:- "O primeiro pensamento que se tem dirige-se aos sete anos de seminário, todos voltados para este momento da ordenação sacerdotal. Nestes dias de imediata preparação, os ordenandos estão vivendo os exercícios espirituais que os acompanham na vigília de sua ordenação, quase como para selar e para completar esse longo percurso de formação dos anos de seminário. Encontram-se com o Cardeal Vallini, que lhes está propondo os exercícios espirituais, expressando-lhes um belo gesto de paternidade."

RV: Quais são seus sentimentos à espera que esses seus ex-seminaristas sejam ordenados pelo Papa?

Mons. Concetto Occhipinti:- "São, ao mesmo tempo, sentimentos de expectativa e de grande alegria. Tem-se a consciência de que esse dom precioso é colocado em vasos de barro – usando a sugestiva imagem paulina – e, enquanto tal, precisa ser custodiado pela oração e pela caridade da comunidade cristã. Ademais, pensando na graça, na consolação, na esperança de que mediante seus gestos sacerdotais se poderá alcançar muitos corações, é grande a alegria."

RV: Quais são seus votos para esses jovens, esses ordenandos que estão prestes a consagrar totalmente suas vidas ao Senhor?

Mons. Concetto Occhipinti:- "Meus votos são de que, em sua vida sacerdotal, serviço e oração possam ser dois pólos que se iluminam e se enriquecem reciprocamente na circularidade da caridade. Que tenham a humildade e a coragem de custodiar diariamente o primado da oração, vivida como espaço de intimidade e de amizade com o Senhor, recordando que Jesus chamou os Doze, sobretudo, para que estivessem com Ele. E que possam viver o novo ministério como experiência eclesial rica e envolvente, capaz de acolher os carismas dos fiéis a eles confiados e de animar constantemente a comunhão numa relação serena e aberta a todos." (RL)