Guatemala (RV) – As iniciativas em memória do sacerdote guatemalteco Juan Gerardi,
assassinado há 14 anos, já começaram na Guatemala.
Eventos culturais e religiosos
estão programados para recordar o Diretor do Escritório de Direitos Humanos do Arcebispado,
assassinado em 26 de abril de 1998, apenas dois dias depois de apresentar seu relatório
“Guatemala: nunca mais”.
O documento responsabilizou o Exército, forças oficiais,
patrulhas civis patrocinadas pelo Estado e esquadrões da morte por 90% dos crimes
cometidos durante a guerra que açoitou o país por 36 anos.
O sacerdote foi
assassinado brutalmente a golpes enquanto entrava em casa, na paróquia de São Sebastião,
crime pelo qual foi também condenado o Padre Mario Orantes.
Inculpados como
autores intelectuais cumprem sentenças de 20 anos na prisão o ex-capitão do Exército,
Byron Lima, e seu pai, o coronel reformado, Disrael Lima.
Como parte das atividades
comemorativas, houve neste domingo uma cerimônia religiosa e foi autorizado o acesso
às catacumbas, anexas à igreja, onde está o túmulo de Dom Gerardi. (CM)