2012-04-15 09:58:25

Joseph Ratzinger: 85 anos, 7 de pontificado - Editorial


Neste domingo Bento XVI apelou às orações dos católicos numa semana em que celebra o seu 85.º aniversário natalício ( nesta segunda feira) e sete anos de pontificado, pedindo “força” para a sua missão.
“Na próxima quinta-feira, por ocasião do sétimo aniversário da minha eleição para a sede de Pedro, peço-vos que rezem por mim, para que o Senhor me dê a força de cumprir a missão que me foi confiada”, afirmou o Papa, em francês, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, para a recitação da oração do “Regina Coeli”.
Joseph Ratzinger, que esta segunda-feira completa 85 anos, nasceu na localidade alemã Marktl am Inn, Diocese de Passau, região da Baviera.
O então cardeal Ratzinger foi eleito sucessor de João Paulo II na tarde de 19 de abril de 2005, no quarto escrutínio do conclave iniciado um dia antes, tendo escolhido o nome de Bento XVI.
Nestes sete anos, realizou 26 viagens na Itália e 23 ao estrangeiro, incluindo uma visita a Portugal, entre 11 e 14 de maio de 2010, com passagens por Lisboa, Fátima e Porto.
Bento XVI assinou três encíclicas e presidiu a três Jornadas Mundiais da Juventude, para além de ter convocado quatro Sínodos de Bispos, um Ano Paulino e um Ano Sacerdotal; em outubro vai ter lugar um novo Sínodo e inicia-se o Ano da Fé.
Num balanço do atual pontificado, o porta-voz do Vaticano destaca que o Papa enfrentou “com coragem, humildade e determinação situações difíceis, como a crise que se seguiu aos abusos sexuais” cometidos por membros do clero ou em instituições católicas de vários países.
“85 anos de idade e 7 de pontificado. Quando o Card. Joseph Ratzinger foi eleito Papa, já em idade avançada, muitos se perguntaram se depois de tantos anos de enfermidade do grande Predecessor, o novo pontificado seria intenso e duradouro – como era o desejo de todos – e se um teólogo que por tanto tempo dirigiu um dicastério tão doutrinal saberia assumir uma tarefa tão diferente: o governo pastoral da Igreja universal.
Nestes sete anos, vimos 23 viagens internacionais a 23 países, e 26 viagens na Itália; assistimos 4 Sínodos dos Bispos e 3 Jornadas Mundiais da Juventude; lemos três Encíclicas, inúmeros discursos e atos magisteriais; participamos de um Ano Paulino e de um Ano Sacerdotal. Por fim, vimos o Papa enfrentar com coragem, humildade e determinação – ou seja, com límpido espírito evangélico – situações difíceis como a crise consequente aos abusos sexuais.
Lemos ainda a sua obra “Jesus de Nazaré” e o seu livro-entrevista “Luz do mundo”. Da coerência e da constância de seus ensinamentos, aprendemos sobretudo que a prioridade de seu serviço à Igreja e à humanidade é orientar nossas vidas a Deus; que a fé e a razão se ajudam mutuamente na busca da verdade e respondem às expectativas e dúvidas de cada um de nós e de toda a humanidade; que a indiferença a Deus e o relativismo são riscos gravíssimos de nossos tempos. Somos imensamente gratos por tudo isso. E estamos ainda em caminho com ele: rumo ao Encontro Mundial das Famílias e ao Oriente Médio; rumo ao Sínodo da Nova Evangelização e ao Ano da Fé. Nas mãos de Deus, a serviço de Deus e de sua Igreja."








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