2012-04-13 19:39:35

Brasil quer que Conselho de Segurança discuta situação da Guiné-Bissau


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Cidade do Vaticano (RV) – Após a tentativa de golpe de estado, nesta quinta-feira, as Forças Armadas justificaram a intervenção armada como uma forma de defender o exército de uma suposta agressão externa por parte das Forças Armadas de Angola.

Nas Nações Unidas o Brasil se mobiliza para que a paz volte ao país africano. Uma reunião urgente do Conselho de Segurança para debater a situação na Guiné-Bissau deverá ser convocada a pedido da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Cplp.

A embaixadora do Brasil nas Nações Unidas, Maria Luiza Ribeiro Viotti, lembra que o Brasil coordena a estratégia de paz para a Guiné-Bissau.

"O Brasil, na qualidade de presidente da configuração para a Guiné-Bissau da Comissão de Consolidação da Paz, mobilizando os membros da comissão para condenarmos, da forma mais enérgica, a intervenção militar que está ocorrendo na Guiné-Bissau. E fazer um apelo para que os militares retornem aos quarteis, respeitem o direito, assegurem a segurança de todas as autoridades civis do país e respeitem o estado de direito".

O segundo turno das eleições presidenciais no país estaria marcado para o dia 29 de abril. O atual primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, enfrentaria o ex-presidente Kumba Ialá.

O Escritório da ONU para a Manutenção da Paz na Guiné-Bissau, Uniogbis, não está funcionando nesta sexta devido aos tumultos na capital do país.

O porta-voz da Uniogbis, Vladimir Monteiro, disse à Rádio ONU, de Bissau, que a situação parece voltar ao normal após momentos de tensão.

"O escritório não está trabalhando. O pessoal das Nações Unidas foi informado a permanecer em casa. O único documento do qual tomamos conhecimento através da rádio é um comunicado de militares. Tirando isso, não posso dizer mais nada".

Vladimir Monteiro confirmou ainda a retomada das transmissões da Rádio Nacional às 10h30 da manhã desta sexta-feira, hora local. Outras oito emissoras de rádio deixaram de fazer transmissões.

(ONU/DW/RB)







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