Atualização às 18h37 (hora de Roma) Notícias da tarde
desta quinta-feira dão a entender que o cessar-fogo não está sendo respeitado. Fontes
rebeldes falam de bombardeios em Homs e confrontos em outras cidades. A comunidade
internacional espera notícias mais precisas enquanto a OTAN afirma que está seguindo
com grande atenção os incidentes que estão acontecendo na fronteira da Síria com a
Turquia, país membro da OTAN, que em caso de ataque tem direito à proteção dos aliados. Damasco
(RV) – Até o momento não existem sinais de combates na Síria desde que, às 6 horas
locais, passou a vigorar o cessar-fogo previsto no plano executado por Kofi Annan,
ex-Secretário Geral das Nações Unidas e enviado especial da própria ONU e da Liga
Árabe para mediar o conflito.
A população vive finalmente a tão esperada trégua.
As armas estão silenciadas em Hama, Homs e Damasco. Fato que se repete em Zabadani,
na fronteira com o Líbano, onde na realidade teriam sido escutadas algumas explosões
nas últimas duas horas, contudo, sem origem definida. Testemunhas ainda dão a entender
que houve bombardeamentos durante a noite, mas não se repetiram depois das 6 horas
da manhã.
Em carta a Kofi Annan, o Ministério das Relações Exteriores da Síria
comunicou, ontem, que o governo interromperia as ações militares na manhã desta quinta-feira,
entretanto, não retiraria as tropas da cidade e reservaria o direito a resposta em
caso de ataques.
Os carros armados, apesar da trégua, continuam a fazer a
guarda do pontos mais “tensos” do país para “garantir a segurança e responder com
força” – assim destacou o governo – a qualquer possível ataque por parte dos rebeldes.