Cidade do Vaticano (RV) – Tem início, na Biblioteca Vaticana, a principal iniciativa
de digitalização de manuscritos e incunábulos (obras raras que datam dos primeiros
tempos da imprensa). O anúncio foi feito ao jornal Vaticano L’Osservatore Romano,
pelo Prefeito da biblioteca, Dom Cesare Pasini.
Ele sublinha que, juntamente
com a colaboração da Bodleian Libraries, de Oxford, na Inglaterra, serão digitalizadas
um milhão e meio de páginas das duas instituições, graças ao suporte da Polonsky Foundation.
“Digitalizar
significa conservar melhor os bens culturais, garantindo um reprodução de alto nível
antes da degradação do original, deixando as obras à disposição de um maior número
de pessoas”, afirma Dom Pasini. Entende-se a importância de expandir o conhecimento
por meio da digitalização pelo fato de que a Biblioteca Vaticana tem 80 mil manuscritos
e oito mil e 900 incunábulos.
Embora algumas obras já estejam sendo digitalizadas,
prevê-se que o projeto tenha uma duração de cinco anos. Dois terços das obras que
serão digitalizadas provêm da Biblioteca Vaticana. Cerca de 800 exemplares serão disponibilizados
para consulta na Internet. (ED)