Editorial: a Jornada Mundial da Juventude

Cidade do Vaticano (RV) - A XXVIII Jornada Mundial da Juventude, programada para ser realizada em junho de 2013, no Rio de Janeiro, na verdade já começou. Temos nestes dias, em Rocca di Papa, localidade próxima a Roma, um encontro com 300 representantes jovens de todo o mundo, com a presença do Cardeal Rylko, Presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, de Dom Orani João Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro, outras autoridades eclesiásticas e civis, todos em função dos preparativos para o mega evento do próximo ano.

Ainda do Brasil passaram pelo local, o Governador e o Prefeito do Rio de Janeiro, além do Secretário de Estado de Segurança e o padre cantor que marcou inúmeras gerações jovens – Pe. Zezinho. Este brindou a todos na noite de sexta-feira com diversas músicas cantadas em várias línguas. Foi uma apoteose jovem que já anuncia o que acontecerá em 2013.

Amanhã, na Praça São Pedro, durante a Celebração de Ramos presidida por Bento XVI, se encontrarão os jovens cariocas e os madrilenhos, além dos participantes do evento de Rocca di Papa. Teremos uma prévia da XXVIII Jornada Mundial da Juventude.

Diz o ditado, todos os caminhos levam a Roma, nesta semana o ditado foi revisto com uma visão brasileira. Todos os caminhos levam ao Rio de Janeiro.

De fato, a grande peregrinação dos jovens nas pegadas do Sucessor de Pedro continua, e depois de 25 anos, isto é, de Buenos Aires, na Argentina, em 1987, a JMJ retorna à América Latina, continente jovem. E torna com o tema: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações...” (Mt 28, 19), inserindo-se assim no grande projeto da missão continental promovido pela V Conferência de Aparecida.

E o Cristor Redentor, símbolo da cidade maravilhosa, símbolo da JMJ do Rio, de braços abertos, é a síntese mesma da Jornada; é o gesto de acolhida, de amor de uma cidade que espera encontrar os jovens do mundo inteiro.