2012-03-23 12:47:11

Caritas ajuda famílias na Síria


Roma (RV) – A Caritas italiana se uniu à voz do Papa e de todas aquelas instâncias internacionais que invocaram o fim da guerra civil na Síria, insistindo no “início de um diálogo para responder adequadamente às legítimas aspirações da população”: “Estes apelos, até agora sem resposta, demonstram infelizmente, mais uma vez, a incapacidade e a impotência da comunidade internacional”. Numa nota, a Caritas italiana lembra que na Síria vivem quase 1 milhão e meio de cristãos, o 10% da população, que agora são obrigados, a cada dia que passa, a emigrar por causa do violento conflito em ato.

A Caritas Síria está fazendo o possível em favor de muitas famílias, distribuindo ajudas em particular a 500 famílias em Homs e 125 em Aleppo. Para estas primeiras intervenções, a Caritas italiana colocou à disposição uma contribuição de R$ 75 mil. Também as outras Caritas da região estão enfrentando a contínua chegada de refugiados: mais de 5 mil chegaram à Jordânia, 7 mil no Líbano e 14 mil na Turquia.

O problema deve ser visto na situação geral do Médio Oriente, com a presença de centenas de milhares de refugiados iraquianos que há anos foram acolhidos na Síria e na Jordânia, por causa da guerra no Iraque. Nos últimos meses uns 15 mil sírios fugiram para os países vizinhos unto com muitos iraquianos, obrigados a fugir uma segunda vez. Sem esquecer os pelo menos 4 milhões de palestinos nos vários Países da área e os grupos de africanos reféns dos traficantes no Sinai.

O Oriente Médio, cenário de contínuas violências e destes confrontos cada vez mais cruentos na Síria, “já é um imenso campo de refugiados – observa a Caritas – com milhares de pessoas de diferentes nacionalidades que se movimentam em busca de paz e de segurança”. As Caritas do Oriente Médio são chamadas a responder a uma contínua, crescente e urgente demanda de ajudas. A Caritas italiana – junto com a rede internacional Caritas – renova “a proximidade e o apoio concreto para permitir a continuação de intervenções em favos dos desabrigados e dos refugiaddos”, conclui a nota. (SP)








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