2012-03-22 16:27:12

Igreja pede «coração aberto para a diversidade».Santuário de Fátima recebe Comité Católico Internacional para os Ciganos


(22/3/2012) O encontro do Comité Católico Internacional para os Ciganos, que começa esta sexta-feira, em Fátima, é encarado pela Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) como uma oportunidade de promover uma sociedade mais inclusiva e solidária.
O evento, que até domingo vai juntar no Santuário mariano diversos representantes europeus, conta com a presença do presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, D. Jorge Ortiga; do bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto; e do diretor da Obra Nacional da Pastoral dos Ciganos, frei Francisco Sales.
A iniciativa tem o patrocínio da Fundação Calouste Gulbenkian e durante os trabalhos vai ser lida uma mensagem do Conselho Pontifício da Pastoral para os Migrantes e Itinerantes (CPPMI), organismo da Santa Sé.
Entre as principais matérias que irão ser abordadas, destaque para o papel dos cristãos 'frente a uma sociedade cada vez mais estruturada, mas que cria marginalidade', matéria que vai ser abordada pelo economista João César das Neves.
Para a Alta-Comissária para a Imigração e Diálogo Intercultural em Portugal, “falta sobretudo educação para desconstruir preconceitos e estereótipos” que foram sendo criados ao longo dos anos.
No último Encontro Nacional da Pastoral dos Ciganos, que decorreu em Novembro de 2011, na diocese de Portalegre-Castelo Branco, os responsáveis católicos pediram ao Governo o “reconhecimento efetivo dos direitos básicos dos ciganos”.
O Comité Católico Internacional para os Ciganos, com sede na Bélgica, foi criado em 1976 para promover o debate entre as comunidades ciganas e atender às suas necessidades humanas e espirituais.
Desde o seu início, aquele organismo, atualmente com cerca de 50 elementos vindos de 14 países, trabalha em proximidade com a Igreja Católica, especialmente através do CPPMI e das capelanias nacionais ligadas aos ciganos e migrantes.
O encontro de Fátima vai concluir-se com uma missa presidida por D. Joaquim Mendes, bispo auxiliar de Lisboa e vogal da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana.








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