Dia Mundial da Síndrome de Down: 10% da população do globo é afetada
Nova York (RV) – Nesta quarta-feira, pela primeira vez, celebrou-se o Dia Mundial
da Síndrome de Down. A data 21 de março foi instituída pelas Nações Unidas, em cuja
sede, em Nova York, houve uma cerimônia reunindo delegações de países e representantes
da sociedade civil.
As Missões do Brasil e da Polônia junto à ONU patrocinaram
o evento, e a embaixadora Maria Luiza Ribeiro Viotti leu uma mensagem da presidente
brasileira, Dilma Rousseff, sobre esse Dia:
"O Brasil tem avançado na implementação
dos apoios necessários ao pleno e efetivo exercício da capacidade legal por todas
e cada uma das pessoas com deficiência”. “Cada vez mais – continua a mensagem -, nos
empenhamos na equiparação de oportunidades para que a deficiência não seja utilizada
como motivo de impedimento à realização dos sonhos, dos desejos e dos projetos."
Segundo
as Nações Unidas, 10% da população mundial vive com algum tipo de deficiência.
Sobre
a Síndrome de Down, a Rádio Vaticano conversou com o Professor Giuseppe Zampino, responsável
do Serviço de Epidemiologia e Clínica dos Defeitos Congênitos do Hospital Policlínico
Agostino Gemelli, de Roma. Ele explicou que a Síndrome de Down é uma condição devida
a uma trissomia, ou seja, três cromossomas 21. Normalmente nós temos um par de cromossomas
– ao total 23 pares -, enquanto nessa síndrome temos três cromossomas 21 ao invés
de dois.
Algumas das características dos portadores são retardo psicomotor,
cardiopatias congênitas, patologias autoimunitárias, entre outras complicações que
acabam por modificar não somente a vida da pessoa afetada, mas de todos que a circundam.
Não se tem conhecimento ainda de causas precisas para essa má formação congênita,
o que se tem são dados de que o risco aumenta quando a mãe inicia a gestação após
os 37 anos.
Quanto ao tratamento, inúmeros aspectos devem ser levados em consideração,
com destaque para o estabelecimento da comunicação com a criança que nasce com essa
síndrome. (ED)