2012-03-06 18:23:56

Bento XVI reza por vítimas de explosão no Congo Brazzaville


Cidade do Vaticano (RV) - Bento XVI quis expressar seu pesar pela tragédia de domingo passado na República do Congo, verificada na capital Brazzaville, que deixou ao menos 236 mortos e 2.000 feridos, vítimas de uma enorme explosão num depósito de munições.

Num telegrama, o Papa "expressa profunda solidariedade às famílias das vítimas", rezando, ao mesmo tempo, a fim de que "o Senhor acolha os defuntos em sua paz e em sua luz". Ademais, o Pontífice se faz próximo àqueles que prestam socorro e pede a Deus "esperança e conforto" para os feridos e para todas as pessoas atingidas pela tragédia.

Por sua vez, a Igreja local, junto a numerosas organizações internacionais, encontra-se engajada na obra de assistência aos deslocados. Entrevistado pela Rádio Vaticano, o Núncio Apostólico no país, Dom Jan Romeo Pawlowski, descreveu a situação na capital Brazzaville:

Dom Jan Romeo Pawlowski:- "Neste momento a situação é calma. Podemos dizer que não há ulteriores perigos para a população. Infelizmente, por causa desses eventos muita gente perdeu sua casa, perdeu seus bens e muitos fugiram para zonas mais seguras, mesmo porque uma parte da cidade foi praticamente isolada e não é acessível por causa das explosões e os militares que estão trabalhando no local não permitem a entrada de ninguém. Muita gente encontra-se nos centros de acolhimento, que são muito simples, primitivos, criados nos campos esportivos e também nos campos adjacentes às nossas paróquias católicas. É difícil fazer uma estimativa, mas creio que mais de três mil pessoas se encontrem abrigadas nesses centros."

RV: Em particular, o que as estruturas assistenciais da Igreja estão fazendo para ir ao encontro das necessidades da população?

Dom Jan Romeo Pawlowski:- "Justamente isto: acolhimento, assistência e acompanhamento. Além disso, colocamos a disposição aquilo de que dispomos – alimento, água, inclusive as praças adjacentes às grandes paróquias, onde as pessoas podem dormir e podem também buscar seus entes queridos. De fato, muitas pessoas fugiram em meio ao pânico e há famílias divididas que não têm notícias de seus entes queridos, há crianças que em meio ao tumulto acabaram se perdendo de seus pais. Ademais, obviamente, damos assistência espiritual e rezamos juntos. Ontem mesmo fui a alguns dos nossos lugares onde o povo reza e, em meio a dificuldades e na tragédia, pede ajuda ao Senhor – e isso é muito belo." (RL)







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