Washington (RV) - Nos Estados Unidos, o Senado rejeitou, com 51 votos contra
48, um projeto de lei para a proteção da liberdade de consciência, proposta pelo senador
republicano do Estado do Missouri, Roy Blunt. A medida, se fosse aprovada, teria isentado
os empregadores das obrigações impostas pela reforma da saúde do Presidente Obama,
que impõe também aos hospitais católicos a cobertura de seguro para métodos anticoncepcionais
e produtos abortivos.
Num comunicado, após a derrota no Senado, o bispos estadunidenses
pedem à Administração de Washington que mude de direação e proteja a liberdade de
consciência. Em particular, o Bispo de Bridgeport, Dom William Lori, Presidente da
Comissão sobre a Liberdade Religiosa da Conferência Episcopal dos Estados Unidos,
afirma que os prelados “continuarão com força a defender os direitos e consciência
através de todos os meios legais possívies”.
E acrescenta: “não vamos descansar
até quando não for restaurado o direito de objeção de consciência e até quando não
for respeitado o primeiro artigo da Lei Bill of Rights”. Dom Lori pede então ao Congresso
que apóie uma legislação em defesa da liberdade de consciência. Além disso, o Bispo
de Bridgeport sublinha que os bispos estão analisando quais caminhos a percorrer para
que seja recuperado o direito fundamental de objeção de consciência no campo da saúde.
(SP)