(24/2/2012) O encontro com o outro e abrir o coração ás suas necessidades são ocasião
de salvação e de bem-aventurança. Foi o que disse o Papa encontrando os sócios do
Circulo de S. Pedro, em proximidade da festa da Cátedra de S. Pedro, celebrada domingo
passado, uma circunstancia que oferece a este organismo a ocasião de manifestar a
fidelidade peculiar á Sede Apostolica. O Papa saudou todos os membros acompanhados
pelo assistente eclesiástico e guiados pelo seu presidente geral que em palavras de
saudação ao Papa recordou como Circulo de S. Pedro (”, instituição empenhada no serviço
aos mais desfavorecidos) procura responder da melhor maneira com o empenho de todos
os seus sócios aos pedidos de ajuda que nos últimos tempos, muito aumentaram.
A caridade como coração da vida cristã. É o sentido do discurso de Bento XVI aos sócios
do Circulo de S: Pedro fundado em Roma em 1869 e empenhado em múltiplas actividades
de caridade e de assistência. A quaresma apenas iniciada, recordou o Papa , é um tempo
propicio para que com a ajuda da Palavra de Deus e dos sacramentos nos renovemos na
fé e no amor a nível pessoal e comunitário. Um percurso marcado pela oração e pela
partilha, pelo silencio e pelo jejum, na expectativa de viver a alegria pascal. “Hoje
como ontem, o testemunho da caridade toca especialmente os corações dos homens, a
nova evangelização, especialmente numa cidade cosmopolita como Roma, exige grande
disponibilidade e abertura”, salientou o Papa. Bento XVI recordou a obra que o
“Circulo de São Pedro” tem feito na capital italiana, junto dos pobres, dos doentes
e das famílias, bem como o seu “empenho missionário” no exterior. A associação
desenvolve atualmente trabalho no continente asiático, nomeadamente no Laos, e aposta
também na recolha de fundos em todo o mundo. “Numa altura em que a cultura contemporânea
parece ter esquecido a distinção entre o bem e o mal, é preciso reafirmar com força
que o bem existe e é vencedor”, apontou o Papa.