Bispo de Janaúba expressa seus votos ao novo cardeal brasileiro João Braz de Aviz
Cidade do Vaticano (RV) - O Consistório convocado por Bento XVI, realizado
este sábado, dia 18, com a criação de 22 novos cardeais – contemplando na lista dos
novos purpurados o Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e
as Sociedades de Vida Apostólica, o arcebispo brasileiro João Braz de Aviz –, cadenciou
as atividades deste final de semana no Vaticano.
De fato, além dos cardeais
presentes para o Consistório, Roma recebeu bispos e arcebispos dos países de proveniência
dos novos cardeais, que vieram prestigiar seus colegas, muitos deles, antigos companheiros
de caminhada em suas Igrejas particulares.
Este é o caso do Bispo de Janaúba,
MG, Dom José Ronaldo Ribeiro, que veio a Roma viver de perto este momento importante
na vida do agora Cardeal João Braz de Aviz, de quem foi Vigário-Geral durante três
anos na Arquidiocese de Brasília.
Ao manifestar sua alegria por participar
da criação de Dom João como cardeal, o Bispo de Janaúba nos diz quais são seus votos
para o novo purpurado brasileiro:
"Fico feliz em poder
estar aqui também para poder participar desse evento importante na vida do Dom João
e da Igreja. Certamente, Dom João presa muito uma coisa que se chama <>.
Ele fala muito em comunhão: é o caminho para nós nos fortalecermos, encontrarmos as
saídas. É uma espiritualidade de comunhão. Ele tem até uma espiritualidade focolarina
e fala muito disso. Nós lembramos a nossa Chiara Lubich, muito aberta à unidade, ao
ecumenismo, ao diálogo, etc, mostrando que o amor, a caridade é o centro que gera
comunhão, que gera unidade. Então fazemos votos de que ele consiga transmitir isso
aos Institutos de Vida Consagrada e às Sociedades de Vida Apostólica. Certamente ele
terá muito a contribuir, a colaborar neste dicastério vaticano. Certamente ele vai
trazer muita contribuição positiva para a vida de toda a Igreja, onde realmente estão
os religiosos. E olha que os religiosos se propõem a dar o testemunho dos votos evangélicos
da pobreza, obediência e castidade. Certamente são sinais revolucionários do Evangelho.
Só o testemunho de um religioso bem feliz e integrado na sua vocação traz muito para
o mundo. E então certamente ele vai ser essa presença que vai contribuir, que vai
ajudar muito nessa vida na Igreja." (RL)