2012-02-09 12:09:33

Missão: um sacerdote brasileiro num país de maioria budista


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Cidade do Vaticano (RV) – Pe. Braz Lourenço de Oliveira, mineiro de Cataguases, missionário do Pontifício Instituto das Missões Exteriores (PIME) em Bangcoc e Chiang Mai, na Tailândia, é o personagem do quadro Missão desta semana.

“Em Bangcoc, mantemos uma casa para crianças com necessidades especiais e outra para crianças com famílias problemáticas para as quais damos estudo, apoio médico e apoio em outras necessidades. Já em Chiang Mai, trabalhamos com as comunidades tribais. Lá, muitas pessoas não falam tailandês e, por isso, lá vivenciamos o primeiro contato deles com o mundo cristão”, relata.

Pe. Braz Lourenço já traz na bagagem 4 anos de missão nas Filipinas, único país asiático de maioria católica, bem diferente da Tailândia, de maioria budista onde somente 0,5% da população é católica. Realidade que faz a missão ser ainda mais desafiadora até mesmo em contextos mais comuns, como o nascimento de Cristo.

“Para eles ainda é estranho perceber que o Natal não está ligado a uma data e sim a uma pessoa que é Jesus Cristo. Mas quem é Jesus Cristo, me perguntam. É nessa hora que percebemos que eles não têm ideia do que Ele representa para nós”.

Pe. Braz disse que não enfrentou situações de perigo na Tailândia. Para ele, como o budismo fala muito em harmonia, isso faz com que o povo seja mais pacífico, contudo, existem problemas na Tailândia assim como em qualquer país. Apesar de ser minoria, os católicos na Tailândia tiveram um importante papel durante as recentes cheias que assolaram o país. Diante das emergências, católicos e budistas uniram-se para ajudar os atingidos “sejam os que estavam próximos à paróquia ou ao templo budista”, reitera Pe. Braz.

Para os sacerdotes que se preparam para a missão, Pe. Braz tem um conselho: “devemos perceber que a missão não é propriedade nossa. Nós fomos chamados e somos enviados em nome do nosso Senhor Jesus Cristo”.

A missão de Pe. Braz na Tailândia continua por tempo indeterminado. Como disse, “a missão é feita com os pés dos que partem, com os joelhos dos que oram, com as mãos dos que ajudam, e com as vozes dos que anunciam”.












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