2012-02-08 19:20:37

Patrimônio Mundial e Desenvolvimento Sustentável em debate


Ouro Preto (RV) – Termina hoje, na cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais, o “Encontro de Especialistas em Patrimônio Mundial e Desenvolvimento Sustentável”. Foram três dias em que 40 participantes de diferentes países e instituições debateram sobre a incorporação dos princípios do desenvolvimento sustentável à preservação e salvaguarda do patrimônio cultural e vice-versa.

Organizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em conjunto com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, Unesco. O Encontro tratou da incorporação de princípios do desenvolvimento sustentável na gestão do patrimônio cultural, sendo também um passo preparatório para a Conferência das Nações Unidas Rio+20, a ser realizada em junho no Rio de Janeiro.

De acordo com o presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida, a missão de preservar a memória para assegurar às gerações futuras o conhecimento de sua história é inerente ao trabalho do Instituto. Portanto, segundo ele, não pode existir preservação patrimonial sustentável sem integração com as demais políticas públicas, como as de combate à pobreza, ao desemprego, à promoção da saúde e à conservação da natureza.

“Este Encontro e a Rio+20 significam a reiteração e a ampliação do compromisso do Iphan com o futuro, à medida que se consolidam nas ações da instituição, os princípios do desenvolvimento sustentável para ampliar a preservação do patrimônio cultural em suas dimensões material e imaterial. O patrimônio cultural brasileiro deve cada vez mais, se constituir em um agente do desenvolvimento sustentável” afirmou o presidente.

O mapa mundi de distribuição dos bens Patrimônio Mundial, 936 bens em 153 países, evidencia a relação do desenvolvimento econômico e social, com preservação do Patrimônio Cultural ao exibir a concentração de bens na Europa. Em oposição está á lista de bens em situação de perigo, concentrados em sua maioria, na África. “Logo, nosso compromisso passa a ser não apenas o da preservação e salvaguarda, mas o da elevação dos padrões educacionais, da renda e do emprego, enfim, dos indicadores socioeconômicos em níveis recomendados pela Organização das Nações Unidas (ONU) e suas agências”, complementou Luiz Fernando. (UNESCO/ED)








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